TELERRADIOLOGIA AMPLIA ACESSO À SAÚDE
250.000 brasileiros receberam nossos laudos. Um marco na nossa missão de entregar medicina de qualidade em qualquer momento, em qualquer lugar.
Pró-Laudo atende demanda reprimida por exames de raios-x, mamografia, densitometria óssea, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Desde 2009, 250 mil brasileiros já foram atendidos pelo serviço de elaboração de laudos de radiologia a distância.
A realização de exames de imagem tem sido decisiva em processos de diagnóstico e tratamento de muitas doenças, como o câncer e a osteoporose. No entanto, o acesso a radiografia, mamografia, densitometria óssea, tomografia computadorizada e ressonância magnética permanece como um dos principais gargalos do sistema de saúde brasileiro, tanto na esfera pública quanto na privada. Muitos brasileiros precisam esperar meses para agendar um exame ou receber um resultado – tempo que pode ser determinante para salvar uma vida. A solução para esse quebra-cabeças está na telerradiologia, que permite a elaboração de laudos de radiologia a distância, e amplia o acesso da população a esses exames. Pioneira no Brasil, a Pró-Laudo confirma esta hipótese ao registrar, em junho de 2014, a marca de 250 mil vidas atendidas desde o início de suas operações, em maio de 2009.
O cenário da oferta de exames de diagnóstico por imagem no país é simples de se entender: faltam equipamentos, faltam médicos especializados em radiologia e sobram pacientes. Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) descrevem a cobertura desses equipamentos: para cada um milhão de brasileiros, há 17,6 mamógrafos, 5,6 aparelhos de densitometria óssea, 3 equipamentos para ressonância magnética e 10,6 tomógrafos computadorizados. O acesso é dificultado, ainda, pela escassez de radiologistas no país. Muitas clínicas e hospitais, mesmo na rede privada, contam com um número reduzido de profissionais especializados em radiologia, devidamente capacitados para realizar os exames – o que só faz aumentar o tempo de espera do paciente.
VAMOS CONVERSAR?
A notícia boa é que a telerradiologia possibilita a realização de exames até nos lugares mais remotos do Brasil. “Com a carência de radiologistas no país, muitos centros médicos não conseguem dar conta de realizar esses exames. Nós sabemos disso porque diversas clínicas inauguraram a sua oferta de exames de radiologia somente após a contratação do nosso serviço para elaboração de laudos a distância”, informa o médico Felipe Morais, diretor da Pró-Laudo.
O radiologista Luiz Felipe Bandeira de Mello, coordenador médico do Hospital Israelita Albert Sabin, afirma que o uso da telerradiologia resolveu um problema que afeta a maioria dos centros médicos do país: a realização de exames de radiologia no período noturno e nos finais de semana, quando há poucos profissionais à disposição. “Conseguimos aumentar significativamente o volume de atendimentos realizados. Nos primeiros seis meses de parceria com a Pró-Laudo, o crescimento foi de 20%. Depois, continuamos crescendo. Saltamos de uma média de 250 exames por mês, que permanecia estagnada, para 350 em 2012, 550 em 2013 e em 2014 já atingimos picos de 600 exames por mês. Sem uma rede de radiologistas para elaborar os laudos isso seria impossível”, aponta.
Morais explica que a missão da Pró-Laudo é ampliar o acesso dos brasileiros a exames de imagem e, assim, a diagnósticos mais precisos – o que é fundamental para tratamentos mais efetivos e, consequentemente, uma população mais saudável. “Elaboramos laudos a distância, prestando suporte tecnológico e operacional para clínicas e hospitais que realizam exames de raios-x, mamografia, densitometria óssea, tomografia computadorizada e ressonância magnética”, aponta o diretor da empresa.
Segundo ele, a missão está sendo cumprida com sucesso, graças a uma rede de radiologistas especializados, que elaboram laudos a distância para hospitais e clínicas em todo o Brasil, ininterruptamente. “Boa parte dessas 250 mil pessoas atendidas pela Pró-Laudo fez o seu exame em unidades de saúde que não teriam serviços de radiologia instalados se não pudessem contar com o suporte da telerradiologia para elaborar os laudos. Outra parte destes pacientes pôde receber o resultado de seu exame mais rápido e assim dar prosseguimento ao tratamento com mais agilidade”, avalia Morais.
15 de julho de 2014.
* Agradecemos à Oficina de Agosto por nos ceder as imagens dos rostos dos brasileiros.