Telereabilitação o que é e como ela pode ajudar seu hospital
A telereabilitação é uma modalidade para contribuir no atendimento médico especializado durante a pandemia da Covid-19. Conheça indicações e protocolos.
A telereabilitação é um novo protocolo de atendimento pelo qual o paciente tem acesso remoto à equipe especializada em reabilitação, composta por diferentes profissionais como médicos, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas.
Utilizando novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) como computadores com câmeras e sistemas específicos o paciente tem suporte em tempo real com os profissionais de saúde.
Com isso, o paciente tem acesso aos serviços de reabilitação sem precisar se deslocar, o que é importante para o distanciamento social e redução do contágio da Covid-19.
Quais as indicações da telereabilitação?
O protocolo de telereabilitação foi desenvolvido pensando na necessidade de distanciamento social em decorrência da pandemia da Covid-19. A minimização dos deslocamentos, especialmente no ambiente hospitalar, é fundamental para reduzir as infecções pelo vírus.
Mas, além disso, o método de reabilitação a distância também tem sido mais usado para acompanhamento de pacientes com sequelas relacionadas à contaminação com a Covid-19. Entre as condições frequentemente identificadas incluem-se:
- fraqueza muscular;
- dificuldade respiratória;
- fadiga;
- alterações na sensibilidade corporal;
- alterações do olfato;
- sequelas neurológicas que afetam a mobilidade e velocidade de raciocínio;
- estresse pós-traumático.
Essas sequelas da Covid-19 podem motivar a opção pela telereabilitação, pois tal assistência contribui na recuperação do paciente sem comprometer a qualidade do suporte médico.
Como é o protocolo de atendimento?
Assim como na reabilitação presencial, na telereabilitação o protocolo é definido individualmente após uma avaliação global do paciente, considerando:
- capacidade funcional muscular;
- situação respiratória;
- grau de fadiga;
- fatores nutricionais;
- qualidade de vida;
- condições cognitivas e psíquicas.
Após o especialista ponderar tais características é desenvolvido um protocolo e avaliado se ele pode ser desenvolvido por meio da telereabilitação ou se é imprescindível o tratamento presencial.
Atualmente, devido aos avanços tecnológicos e a possibilidade de suporte em tempo real, cada vez mais a telereabilitação pode proporcionar a mesma infraestrutura e assistência que um tratamento no próprio hospital.
Durante a reabilitação a distância, o profissional de saúde fica responsável por diferentes funções, como:
- orientação do paciente para uma prática correta dos exercícios recomendados, considerando a idade e fatores psíquicos;
- suporte físico, psíquico e nutricional para que o paciente recobre a normalidade da sua condição física e emocional;
- indicação de exercícios fisioterápicos para o restabelecimento dos movimentos e melhora de condições como fadiga e capacidade respiratória;
- acompanhamento da reabilitação e alterações nos exercícios e grau de dificuldade das atividades conforme o paciente apresente melhora do quadro;
- orientação para atividades fora do momento da consulta, como postura, exercícios de fortalecimento, identificar o limite respiratório, entre outros.
A partir dessa atenção especializada, o paciente terá melhor estrutura para recuperar sua plena saúde física e psicológica, retomando suas atividades sem comprometer seu bem-estar.
Quais os benefícios aos pacientes e hospitais?
A opção pela telereabilitação foi motivada pelos benefícios resultantes para pacientes e também instituições de saúde, como clínicas e hospitais.
No caso dos pacientes, os benefícios estão atrelados à melhora das capacidades psicomotoras e reabilitação sem a necessidade de deslocamentos a unidade hospitalar, o que poderia expor familiares à infecção pela Covid-19 e aumentar o tempo para realização do acompanhamento médico.
Além disso, a telereabilitação garante que o paciente tenha acesso a uma gama de profissionais especializados, melhora da saúde e aumento da qualidade de vida.
Para as clínicas e hospitais, os benefícios da telereabilitação relacionam-se ao controle pandêmico, mas também à modernização dos processos. As vantagens dessa opção incluem:
- redução dos frequentadores das unidades hospitalares, o que contribui para redução dos casos da Covid-19 e outras infecções entre colaboradores, pacientes e acompanhantes;
- otimização do uso da infraestrutura hospitalar, com redução dos custos para manutenção dos espaços de atendimento e suporte especializado;
- suporte multidisciplinar aos pacientes (médico, psicológico, nutricional e fisioterápico) sem aumento dos riscos na atuação de cada profissional;
- oferta de um serviço adicional ao paciente, promovendo maior conforto e bem-estar;
- aumento da capacidade de atendimento devido redução de esperas e atrasos, por exemplo;
- modernização dos processos de reabilitação que podem ser otimizados e continuados mesmo com a melhora e superação da situação pandêmica.
Portanto, a transformação dos processos na área da saúde é uma tendência que foi intensificada e acelerada pela pandemia da Covid-19, mas que garante benefícios diretos aos pacientes e instituições de saúde.
A opção pela telereabilitação sempre deverá considerar as particularidades do caso, de forma que apenas o profissional de saúde responsável pelo paciente poderá avaliar se a modalidade atende as demandas específicas.
Dessa forma, a reabilitação a distância consiste em uma opção confiável e prática sem comprometimento da qualidade do suporte médico. Isso faz com que a telereabilitação some-se a outras iniciativas de telemedicina, como a telerradiologia.
Artigos Recentes
A telereabilitação é uma modalidade para contribuir no atendimento médico especializado durante a pandemia da Covid-19. Conheça indicações e protocolos.
A telereabilitação é um novo protocolo de atendimento pelo qual o paciente tem acesso remoto à equipe especializada em reabilitação, composta por diferentes profissionais como médicos, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas.
Utilizando novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) como computadores com câmeras e sistemas específicos o paciente tem suporte em tempo real com os profissionais de saúde.
Com isso, o paciente tem acesso aos serviços de reabilitação sem precisar se deslocar, o que é importante para o distanciamento social e redução do contágio da Covid-19.
Quais as indicações da telereabilitação?
O protocolo de telereabilitação foi desenvolvido pensando na necessidade de distanciamento social em decorrência da pandemia da Covid-19. A minimização dos deslocamentos, especialmente no ambiente hospitalar, é fundamental para reduzir as infecções pelo vírus.
Mas, além disso, o método de reabilitação a distância também tem sido mais usado para acompanhamento de pacientes com sequelas relacionadas à contaminação com a Covid-19. Entre as condições frequentemente identificadas incluem-se:
- fraqueza muscular;
- dificuldade respiratória;
- fadiga;
- alterações na sensibilidade corporal;
- alterações do olfato;
- sequelas neurológicas que afetam a mobilidade e velocidade de raciocínio;
- estresse pós-traumático.
Essas sequelas da Covid-19 podem motivar a opção pela telereabilitação, pois tal assistência contribui na recuperação do paciente sem comprometer a qualidade do suporte médico.
Como é o protocolo de atendimento?
Assim como na reabilitação presencial, na telereabilitação o protocolo é definido individualmente após uma avaliação global do paciente, considerando:
- capacidade funcional muscular;
- situação respiratória;
- grau de fadiga;
- fatores nutricionais;
- qualidade de vida;
- condições cognitivas e psíquicas.
Após o especialista ponderar tais características é desenvolvido um protocolo e avaliado se ele pode ser desenvolvido por meio da telereabilitação ou se é imprescindível o tratamento presencial.
Atualmente, devido aos avanços tecnológicos e a possibilidade de suporte em tempo real, cada vez mais a telereabilitação pode proporcionar a mesma infraestrutura e assistência que um tratamento no próprio hospital.
Durante a reabilitação a distância, o profissional de saúde fica responsável por diferentes funções, como:
- orientação do paciente para uma prática correta dos exercícios recomendados, considerando a idade e fatores psíquicos;
- suporte físico, psíquico e nutricional para que o paciente recobre a normalidade da sua condição física e emocional;
- indicação de exercícios fisioterápicos para o restabelecimento dos movimentos e melhora de condições como fadiga e capacidade respiratória;
- acompanhamento da reabilitação e alterações nos exercícios e grau de dificuldade das atividades conforme o paciente apresente melhora do quadro;
- orientação para atividades fora do momento da consulta, como postura, exercícios de fortalecimento, identificar o limite respiratório, entre outros.
A partir dessa atenção especializada, o paciente terá melhor estrutura para recuperar sua plena saúde física e psicológica, retomando suas atividades sem comprometer seu bem-estar.
Quais os benefícios aos pacientes e hospitais?
A opção pela telereabilitação foi motivada pelos benefícios resultantes para pacientes e também instituições de saúde, como clínicas e hospitais.
No caso dos pacientes, os benefícios estão atrelados à melhora das capacidades psicomotoras e reabilitação sem a necessidade de deslocamentos a unidade hospitalar, o que poderia expor familiares à infecção pela Covid-19 e aumentar o tempo para realização do acompanhamento médico.
Além disso, a telereabilitação garante que o paciente tenha acesso a uma gama de profissionais especializados, melhora da saúde e aumento da qualidade de vida.
Para as clínicas e hospitais, os benefícios da telereabilitação relacionam-se ao controle pandêmico, mas também à modernização dos processos. As vantagens dessa opção incluem:
- redução dos frequentadores das unidades hospitalares, o que contribui para redução dos casos da Covid-19 e outras infecções entre colaboradores, pacientes e acompanhantes;
- otimização do uso da infraestrutura hospitalar, com redução dos custos para manutenção dos espaços de atendimento e suporte especializado;
- suporte multidisciplinar aos pacientes (médico, psicológico, nutricional e fisioterápico) sem aumento dos riscos na atuação de cada profissional;
- oferta de um serviço adicional ao paciente, promovendo maior conforto e bem-estar;
- aumento da capacidade de atendimento devido redução de esperas e atrasos, por exemplo;
- modernização dos processos de reabilitação que podem ser otimizados e continuados mesmo com a melhora e superação da situação pandêmica.
Portanto, a transformação dos processos na área da saúde é uma tendência que foi intensificada e acelerada pela pandemia da Covid-19, mas que garante benefícios diretos aos pacientes e instituições de saúde.
A opção pela telereabilitação sempre deverá considerar as particularidades do caso, de forma que apenas o profissional de saúde responsável pelo paciente poderá avaliar se a modalidade atende as demandas específicas.
Dessa forma, a reabilitação a distância consiste em uma opção confiável e prática sem comprometimento da qualidade do suporte médico. Isso faz com que a telereabilitação some-se a outras iniciativas de telemedicina, como a telerradiologia.