Nanorobôs auxiliam na medicação de paciente, entenda tudo sobre

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Aplicações da robótica na medicina garantem diagnósticos precoces e exatidão nos tratamentos

Ainda que pareça um futuro distante, o uso de robótica na medicina já é realidade, alterando a forma como diagnósticos médicos e tratamentos são realizados.

Os nanorobôs podem ser menores que uma célula, mas são capazes de carregar informações valiosas que auxiliam na medicação de pacientes, de forma que o tratamento seja inserido diferentemente na célula doente ou tumor.

A aplicação da robótica na medicina já foi alvo de diferentes estudos que comprovam os benefícios dessa inovação.

Estudos apresentam resultados positivos do uso da robótica na medicina

Os estudos científicos são o primeiro passo para que inovações possam ser utilizadas na medicina. Os testes viabilizam identificar o sucesso da proposta para que ela não seja executada em humanos, antes de comprovada a confiabilidade e eficiência.

Nos estudos com robótica na medicina já são diversos os resultados positivos que demonstram não apenas a segurança do uso de nanorobôs, mas também a eficiência dos tratamentos.

Nanorobôs com fragmentos de DNA

Um estudo conduzido na Universidade de Nova York utilizou nanorobôs criados a partir de fragmentos de DNA para que eles pudessem se deslocar dentro do organismo dos pacientes.

Nomeados de “nanowalker”, os nanorobôs têm 10 nanômetros de tamanho e podem ser usados para ir até regiões específicas do corpo, aplicando medicamentos, sendo que essa configuração é realizada com base nas necessidades do paciente.

Robôs que alteram células

Um estudo conduzido na Harvard Medical School visou a criação de nanorobôs que podem alterar o comportamento de uma célula.

O objetivo almejado com a iniciativa era provocar mudanças em células de leucemia ou linfoma. O que os pesquisadores conseguiram foram que essas células cancerígenas se autodestruíssem devido à presença das moléculas alteradas levadas pelos nanorobôs.

Nanorobôs e DNA origami

Uma pesquisa realizada em conjunto entre a Universidade Estadual do Arizona e o Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia (NCNST) da China também apresentou resultados promissores.

Os testes realizados até o momento, em ratos, que receberam células cancerígenas humanas, apresentaram resultados positivos com os nanorobôs eliminando câncer de mama, de pele, ovário e pulmão.

O combate ao câncer foi possível porque os nanorobôs viajam pelo fluxo sanguíneo em busca de células cancerígenas, não agredindo as células saudáveis que são encontradas no percurso.

Os nanorobôs suprimem o fluxo sanguíneo da célula cancerígena usando a trombina, que é aplicada no local identificado.

Essa leitura das células não saudáveis é possível, pois elas possuem uma substância chamada de nucleolin, que não está presente na superfície de células saudáveis.

Atualmente, o fluxo dos nanorobôs é realizado por controle, mas os pesquisadores acreditam que em breve poderão aprimorar a tecnologia para que essa tarefa seja realizada sem precisar do controle humano.

Robótica na medicina

3 áreas nas quais nanorobôs podem ser usados para tratamentos médicos

Verifica-se que as pesquisas sobre robótica na medicina são promissoras e diversas áreas podem ser afetadas por essas inovações nos próximos anos.

A seguir conheça algumas das aplicações da nanotecnologia na área médica.

1. Diagnóstico e teste

Os nanorobôs são inseridos na corrente sanguínea para interagir com micro-organismos e células identificando características e mapeando anormalidades para auxiliar no diagnóstico de diferentes patologias.

Entre as informações que já podem ser coletadas utilizando a nanotecnologia destacam-se a temperatura corporal, pressão arterial, concentração de açúcar no sangue e parâmetros do sistema imunológico.

Essa análise minuciosa fornece informações valiosas aos médicos para melhorar a tomada de decisão sobre diagnósticos.

2. Nanorobôs na detecção e tratamento do câncer

Como visto, as pesquisas com nanorobôs voltados à área oncológica estão entre as mais promissoras.

Um dos focos das pesquisas é conseguir diagnosticar o câncer precocemente, o que interfere diretamente nas chances de sucesso do tratamento e prognóstico positivo.

O objetivo também é desenvolver opções de tratamentos que sejam menos invasivos, afetando exclusivamente as células cancerígenas, diferente do que ocorre na quimioterapia e radioterapia.

Os nanorobôs permitem a aplicação de medicação nos pacientes diretamente no organismo ou nas células cancerígenas, tornando as condutas mais eficazes e afetando minimamente as células saudáveis.

3. Medicação de pacientes

O monitoramento dos sinais vitais por meio dos nanorobôs permite que o médico responsável tenha mais informações sobre o estado de saúde e possa reduzir o tempo de resposta.

Dessa forma, a aplicação de medicamentos nos pacientes ocorre em menos tempo, o que auxilia na resposta à patologia.

Um dos objetivos de longo prazo é que a robótica na medicina permita a liberação automática de doses da medicação no organismo de acordo com o monitoramento dos sinais vitais.

Essa conduta pode salvar vidas no caso de pacientes diabéticos, por exemplo, com doses de insulina sendo liberadas em intervalos regulares ou quando os nanorobôs identificarem picos de glicemia.

Ainda que os receios quanto às inovações sejam comuns, diversas soluções já foram adotadas na área médica nos últimos anos, trazendo ganhos aos pacientes, equipes médicas e instituições.

Um exemplo é a telerradiologia que viabiliza a emissão de laudos a distância para a radiologia. Portanto, novas transformações são esperadas e, pelos estudos realizados, indicam melhorias constantes na área da saúde.

 

Referências bibliográficas:

Diagrad.com.br/

Uol.com.br/

Techtudo.com.br/

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