RADIOLOGISTAS EM DESTAQUE – DRA. PATRÍCIA MOYSES (2a entrevista)
A Dra. Patricia Moyses trabalha conosco há 9 anos e acaba de assumir a coordenação da neurorradiologia da Telelaudo. Vejam sua 2a entrevista para o blog.
Telelaudo: Dra. Patricia, nossa última entrevista foi realizada em maio de 2015, há quase 5 anos. De lá pra cá, como tem sido a sua experiência trabalhando com telerradiologia?
Patrícia Moyses: Embora os últimos 5 anos tenham sido difíceis para os brasileiros de modo geral, um período complicado pelo momento de crise politica, econômica e social, com redução das oportunidades e da valorização de muitas profissões, incluindo a medicina, foi gratificante acompanhar o progresso da telerradiologia. Observar e usufruir profissionalmente dos avanços tecnológicos que permitem levar medicina de qualidade para todos os cantos do país foi um excelente estímulo para continuar exercendo a radiologia a distância.
Telelaudo: Do ponto de vista pessoal, como a telerradiologia lhe ajudou em relação aos seus objetivos pessoais?
Patrícia Moyses: A telerradiologia me trouxe qualidade de vida. Após 10 anos morando em São Paulo capital, escolhi viver no Rio de Janeiro, cidade onde nasci e me formei profissionalmente. Todos sabem que o Rio, embora continue sendo a Cidade Maravilhosa, enfrenta muitos problemas, infelizmente. Principalmente relacionados a segurança pública e ao trânsito, que estão a cada dia mais complicados. Trabalhar em casa reduz minha exposição a esses problemas, além de otimizar meu tempo. Consigo mais facilmente disponibilizar tempo para família, para estudar e para atividades de lazer.
Telelaudo: E agora, você acaba de assumir a coordenação de neurorradiologia da Telelaudo, quais são seus principais desafios nessa função?
Patrícia Moyses: Fiquei feliz e honrada com o novo cargo de coordenadora, pois é um reconhecimento ao meu trabalho. Estou na empresa há 9 anos e sempre me dediquei bastante procurando fazer um bom trabalho. Agora a responsabilidade aumenta, claro, mas o meu objetivo continuará sendo o de levar medicina de qualidade para as clínicas e hospitais que contam conosco e precisam da opinião e muitas vezes da orientação de um especialista. Será um prazer interagir com outros colegas, tanto com os médicos solicitantes quanto com os colegas radiologistas da Telelaudo. Terei a oportunidade de ajudar diretamente, ouvir sugestões, tirar dúvidas, trocar opiniões. Essa troca é sempre enriquecedora para todos, principalmente para o paciente.
Telelaudo: Como você avalia o futuro da radiologia com as novas tecnologias, como inteligência artificial?
Patrícia Moyses: Apesar das previsões iniciais de que as soluções de IA eliminariam a necessidade do radiologista, os usos e aplicativos, até o momento, foram limitados. Embora existam apreensões, o foco real deve ser a forma como os computadores podem melhorar o atendimento ao paciente. Penso que num futuro breve veremos algoritmos atualmente em uso limitado sendo implantados na prática clínica por radiologistas, resolvendo coisas que são difíceis de resolver hoje. Há um trabalho contínuo dedicado ao desenvolvimento de ferramentas que podem otimizar e agilizar as atividades diárias do radiologista. A IA está pronta para ajudar os radiologistas a coordenar e integrar informações, identificar pacientes para exames de triagem, priorizar pacientes para interpretação imediata, padronizar relatórios e caracterizar doenças. Consequentemente a IA irá aumentar significativamente o valor que os profissionais de radiologia são capazes de fornecer aos seus pacientes. Dessa forma, acredito que os primeiros usuários da IA em suas práticas estarão prontos para serem futuros líderes no setor de saúde.
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A Dra. Patricia Moyses trabalha conosco há 9 anos e acaba de assumir a coordenação da neurorradiologia da Telelaudo. Vejam sua 2a entrevista para o blog.
Telelaudo: Dra. Patricia, nossa última entrevista foi realizada em maio de 2015, há quase 5 anos. De lá pra cá, como tem sido a sua experiência trabalhando com telerradiologia?
Patrícia Moyses: Embora os últimos 5 anos tenham sido difíceis para os brasileiros de modo geral, um período complicado pelo momento de crise politica, econômica e social, com redução das oportunidades e da valorização de muitas profissões, incluindo a medicina, foi gratificante acompanhar o progresso da telerradiologia. Observar e usufruir profissionalmente dos avanços tecnológicos que permitem levar medicina de qualidade para todos os cantos do país foi um excelente estímulo para continuar exercendo a radiologia a distância.
Telelaudo: Do ponto de vista pessoal, como a telerradiologia lhe ajudou em relação aos seus objetivos pessoais?
Patrícia Moyses: A telerradiologia me trouxe qualidade de vida. Após 10 anos morando em São Paulo capital, escolhi viver no Rio de Janeiro, cidade onde nasci e me formei profissionalmente. Todos sabem que o Rio, embora continue sendo a Cidade Maravilhosa, enfrenta muitos problemas, infelizmente. Principalmente relacionados a segurança pública e ao trânsito, que estão a cada dia mais complicados. Trabalhar em casa reduz minha exposição a esses problemas, além de otimizar meu tempo. Consigo mais facilmente disponibilizar tempo para família, para estudar e para atividades de lazer.
Telelaudo: E agora, você acaba de assumir a coordenação de neurorradiologia da Telelaudo, quais são seus principais desafios nessa função?
Patrícia Moyses: Fiquei feliz e honrada com o novo cargo de coordenadora, pois é um reconhecimento ao meu trabalho. Estou na empresa há 9 anos e sempre me dediquei bastante procurando fazer um bom trabalho. Agora a responsabilidade aumenta, claro, mas o meu objetivo continuará sendo o de levar medicina de qualidade para as clínicas e hospitais que contam conosco e precisam da opinião e muitas vezes da orientação de um especialista. Será um prazer interagir com outros colegas, tanto com os médicos solicitantes quanto com os colegas radiologistas da Telelaudo. Terei a oportunidade de ajudar diretamente, ouvir sugestões, tirar dúvidas, trocar opiniões. Essa troca é sempre enriquecedora para todos, principalmente para o paciente.
Telelaudo: Como você avalia o futuro da radiologia com as novas tecnologias, como inteligência artificial?
Patrícia Moyses: Apesar das previsões iniciais de que as soluções de IA eliminariam a necessidade do radiologista, os usos e aplicativos, até o momento, foram limitados. Embora existam apreensões, o foco real deve ser a forma como os computadores podem melhorar o atendimento ao paciente. Penso que num futuro breve veremos algoritmos atualmente em uso limitado sendo implantados na prática clínica por radiologistas, resolvendo coisas que são difíceis de resolver hoje. Há um trabalho contínuo dedicado ao desenvolvimento de ferramentas que podem otimizar e agilizar as atividades diárias do radiologista. A IA está pronta para ajudar os radiologistas a coordenar e integrar informações, identificar pacientes para exames de triagem, priorizar pacientes para interpretação imediata, padronizar relatórios e caracterizar doenças. Consequentemente a IA irá aumentar significativamente o valor que os profissionais de radiologia são capazes de fornecer aos seus pacientes. Dessa forma, acredito que os primeiros usuários da IA em suas práticas estarão prontos para serem futuros líderes no setor de saúde.