Radiologistas em destaque – Dra. Flávia Noro
A médica vinha enfrentando muito trânsito para cumprir seus plantões no Rio de Janeiro, a ponto de a família apontar a sua exaustão. Com a telerradiologia, a rotina profissional mudou para melhor, e a vida pessoal, também.
Telelaudo: Conta um pouco do seu caminho até a escolha pela radiologia. Quais foram as suas influências para escolher a radiologia entre tantas especialidades médicas?
Flávia Noro: Ainda antes de fazer a faculdade, eu ficava na dúvida em fazer engenharia, mas sempre sonhei em ser médica.
Até o meio da faculdade, não sabemos muito bem o que escolher, só a partir daí que começamos a ter contato com as especialidades, mas há um leque imenso de opções. Como sempre gostei muito de tecnologia, achei que a radiologia se encaixava bem com o meu perfil.
Hoje, tenho certeza que fiz uma excelente escolha e sou muito feliz com o que faço.
Telelaudo: E hoje, o que mais te motiva para trabalhar como radiologista?
Flávia Noro: A vida da mulher muda muito com o tempo, passando por muitas fases: solteira, casada, mãe. A radiologia é uma especialidade da medicina que oferece, para a mulher, um tempo legal para cuidar da família.
Aqui em casa, meu marido (Dr. Fabio Noro) também é radiologista e isto me traz um grande estímulo para conviver com ele e praticar radiologia juntos.
Telelaudo: Como a telerradiologia entrou na sua vida?
Flávia Noro: Há uns anos, eu fiz uma prova para a aeronáutica e fui transferida para Belém do Pará. Logo percebi que eu não queria morar lá. Voltei para o Rio e comecei a buscar o mercado outra vez. Tive minha filha e, desde então, a vida ficou muito muito corrida. Eu fazia muitos plantões, alguns dias eu levava duas horas e meia para chegar no trabalho e mais duas horas e meia para voltar para casa, chegava em casa exausta com o trânsito e com os plantões, e passei a ouvir críticas da família, especialmente da minha filha, que me dizia que eu andava muito irritada.
Nesta época, a telerradiologia começava a se consolidar aqui no Brasil. Por acaso, encontrei um amigo que me disse que o melhor período dele era quando ele ficava em casa laudando via telerradiologia para a Telelaudo. Algum tempo depois, descobri que uma colega do Getúlio Vargas também estava muito satisfeita trabalhando para a Telelaudo e resolvi me aproximar. Consegui os contatos do Dr. Felipe e das coordenadoras, Dra. Mariana Coelho e Dra. Aline Reis e hoje estou aqui. Faço quatro períodos com a Telelaudo e economizo de 6 a 9 horas em trânsito por semana. Só com esta economia é como se eu pudesse trabalhar um período e meio a mais por semana!
Telelaudo: O que mudou na sua rotina com a telerradiologia?
Flávia Noro: Hoje, com o tempo economizado, faço ginástica, estudo inglês e me mantenho atualizada em medicina.
Telelaudo: Como você vê a relação/intercâmbio entre os radiologistas que estão trabalhando de casa, via telerradiologia? Há como criar e manter relacionamentos, colaboração, mesmo trabalhando a distância?
Flávia Noro: Pelo menos uma vez em cada período fazemos intercâmbios de casos. Entramos no chat dos radiologistas que estão trabalhando no mesmo período, e fazemos perguntas para o grupo, sempre tem um radiologista disponível para me ajudar e vice versa. Além disto, eu tenho uma vantagem especial, que, às vezes, posso contar com o Fabio, aqui em casa. 🙂
O que eu sinto falta é ter mais contato com o paciente, familiares ou com o médico assistente, pois a história clínica do paciente é muito importante, especialmente nos casos difíceis.
A conversa com o médico, com o paciente ou familiar ajuda a encaminhar o pensamento para a elaboração do laudo. Para isto, algumas vezes, peço suporte ao pessoal do Canal do Cliente da Telelaudo para estabelecer um contato direto com o médico assistente. Mesmo se eu não conseguir falar naquele momento, deixo recado e o médico me retorna depois.
É bem importante manter este contato direto, ainda que estejamos laudando a distância.
Telelaudo: E este negócio de laudar da praia, ou de uma fazenda nas montanhas… é possível viver e trabalhar num lugar assim, ou isto é um mito?
Flávia Noro: Laudar da praia, digo, literalmente, não dá, pois o laudo precisa de concentração, dada a importância para a saúde do paciente. Mas, com a Telelaudo, com a telerradiologia, o médico radiologista voltou a ser um profissional liberal e, portanto, pode trabalhar de qualquer lugar, até fora do Brasil, se quiser.
Por exemplo, há algum tempo, eu tinha uma viagem marcada e estava de plantão na Telelaudo numa tarde, bem no meio da viagem. Eu tentei, mas não consegui mexer neste plantão. O que fiz? levei meu laptop e fiquei lá na recepção do hotel, onde a internet funcionava melhor, trabalhando normalmente. Sem a telerradiologia, isto seria impossível!
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Até o meio da faculdade, não sabemos muito bem o que escolher, só a partir daí que começamos a ter contato com as especialidades, mas há um leque imenso de opções. Como sempre gostei muito de tecnologia, achei que a radiologia se encaixava bem com o meu perfil.
Hoje, tenho certeza que fiz uma excelente escolha e sou muito feliz com o que faço.
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Flávia Noro: A vida da mulher muda muito com o tempo, passando por muitas fases: solteira, casada, mãe. A radiologia é uma especialidade da medicina que oferece, para a mulher, um tempo legal para cuidar da família.
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Flávia Noro: Há uns anos, eu fiz uma prova para a aeronáutica e fui transferida para Belém do Pará. Logo percebi que eu não queria morar lá. Voltei para o Rio e comecei a buscar o mercado outra vez. Tive minha filha e, desde então, a vida ficou muito muito corrida. Eu fazia muitos plantões, alguns dias eu levava duas horas e meia para chegar no trabalho e mais duas horas e meia para voltar para casa, chegava em casa exausta com o trânsito e com os plantões, e passei a ouvir críticas da família, especialmente da minha filha, que me dizia que eu andava muito irritada.
Nesta época, a telerradiologia começava a se consolidar aqui no Brasil. Por acaso, encontrei um amigo que me disse que o melhor período dele era quando ele ficava em casa laudando via telerradiologia para a Telelaudo. Algum tempo depois, descobri que uma colega do Getúlio Vargas também estava muito satisfeita trabalhando para a Telelaudo e resolvi me aproximar. Consegui os contatos do Dr. Felipe e das coordenadoras, Dra. Mariana Coelho e Dra. Aline Reis e hoje estou aqui. Faço quatro períodos com a Telelaudo e economizo de 6 a 9 horas em trânsito por semana. Só com esta economia é como se eu pudesse trabalhar um período e meio a mais por semana!
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Flávia Noro: Hoje, com o tempo economizado, faço ginástica, estudo inglês e me mantenho atualizada em medicina.
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Flávia Noro: Pelo menos uma vez em cada período fazemos intercâmbios de casos. Entramos no chat dos radiologistas que estão trabalhando no mesmo período, e fazemos perguntas para o grupo, sempre tem um radiologista disponível para me ajudar e vice versa. Além disto, eu tenho uma vantagem especial, que, às vezes, posso contar com o Fabio, aqui em casa. 🙂
O que eu sinto falta é ter mais contato com o paciente, familiares ou com o médico assistente, pois a história clínica do paciente é muito importante, especialmente nos casos difíceis.
A conversa com o médico, com o paciente ou familiar ajuda a encaminhar o pensamento para a elaboração do laudo. Para isto, algumas vezes, peço suporte ao pessoal do Canal do Cliente da Telelaudo para estabelecer um contato direto com o médico assistente. Mesmo se eu não conseguir falar naquele momento, deixo recado e o médico me retorna depois.
É bem importante manter este contato direto, ainda que estejamos laudando a distância.
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Flávia Noro: Laudar da praia, digo, literalmente, não dá, pois o laudo precisa de concentração, dada a importância para a saúde do paciente. Mas, com a Telelaudo, com a telerradiologia, o médico radiologista voltou a ser um profissional liberal e, portanto, pode trabalhar de qualquer lugar, até fora do Brasil, se quiser.
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