Saiba como implementar telerradiologia na sua clínica
A adoção da telerradiologia demanda planejamento, pesquisa e qualificação para entregar resultados desejados. Conheça o passo a passo para gestores
A telerradiologia consiste no serviço para laudar exames radiológicos a distância contando com auxílio dos médicos radiologistas do serviço especializado.
A prática já é consolidada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2009, mas ganhou mais visibilidade devido aos benefícios promovidos durante as medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Com isso, muitos gestores têm buscado mais informações sobre a telerradiologia e como implementá-la nas clínicas e hospitais.
8 passos para implementar a telerradiologia na clínica
Saber como implementar a telerradiologia é fundamental para um processo mais tranquilo e transparente, alinhando adequadamente as expectativas com o que o serviço pode de fato entregar.
1. Buscar informações sobre a telerradiologia
O primeiro passo é o gestor buscar mais informações sobre a telerradiologia, entendendo como ela funciona e quais os benefícios para a clínica podem ser proporcionados.
Essa etapa é fundamental para verificar se o serviço atende aos requisitos da telerradiologia.
A telerradiologia pode ser uma aliada tanto para suprir demandas da equipe interna de radiologia, quanto para viabilizar o serviço em locais nos quais a mão de obra especializada é escassa.
2. Pesquisar empresas certificadas
A empresa de telerradiologia deve ter registro e ser certificada para exercício desse serviço, além de ser uma das exigências do CFM que haja um médico radiologista como supervisor técnico das operações.
Antes da contratação, a clínica ainda pode observar outras questões relevantes, como a gama de exames radiológicos atendidos, tempo de resposta, suporte na implementação e lista de radiologistas com subespecialidades.
3. Preparar a infraestrutura interna da clínica ou hospital
Em geral, não são necessárias reformulações de grande porte na clínica ou hospital para que a telerradiologia seja implementada. No entanto, uma demanda mínima é que haja equipamentos radiológicos digitais.
A modernização do acesso a internet para garantir melhor conexão e estabilidade da rede também pode ser importante neste processo.
4. Definir se o sistema será na nuvem ou local
O sistema PACS – Picture Archiving and Communication System – ou em português sistema de comunicação e o arquivamento de imagens, não é fundamental para operacionalização da telerradiologia, mas ajuda a tornar o processo mais seguro.
Por meio do PACS é feita a transmissão das imagens radiológicas ao serviço de telerradiologia, sendo que a clínica pode optar por um sistema com servidor local ou na nuvem, na qual toda comunicação fica armazenada em servidor terceirizado.
Os dois sistemas funcionam adequadamente, entregando segurança e eficiência na operação, mas no PACS local a clínica ou hospital é responsável pela manutenção e atualização do servidor usado.
5. Estabelecer protocolos na radiologia
No processo de implementação da telerradiologia, gestores do departamento radiológico devem definir os protocolos que serão usados no setor, adequando às demandas internas e externas.
É importante que os critérios sejam claros para quando o exame será laudado internamente, em quais casos será acionada a empresa de telerradiologia, quais informações devem constar na solicitação, etc.
Os protocolos na radiologia são fundamentais para que o serviço seja integrado de forma mais acertada e eficaz ao departamento, promovendo ganhos operacionais.
6. Treinar a equipe
O treinamento da equipe é um aspecto central em qualquer mudança operacional, evitando que a falta de informações claras e objetivas comprometa a fluidez dos processos e, especialmente, a qualidade do atendimento.
Dessa forma, os técnicos de radiologia, por exemplo, devem receber treinamento para operar o sistema de telerradiologia, informações a serem enviadas, pedir autorização do paciente, etc.
7. Incluir a telerradiologia no sistema de gestão hospitalar
Com a adoção da telerradiologia, muitas clínicas aproveitam para modernizar seus sistemas de gestão hospitalar. Além de o investimento tornar a operação automatizada e ágil, contribui nos fluxos de processos.
A recomendação é que, seja com a adoção ou manutenção do sistema de gestão, os fluxos de trabalho sejam integrados à operação para poupar tempo da equipe.
Um exemplo é a integração com o prontuário eletrônico, anexando o laudo ao arquivo do paciente automaticamente quando liberado pela telerradiologia.
8. Definir métricas de monitoramento do serviço
A etapa de avaliação dos resultados e identificação de novas oportunidades de melhoria também faz parte dos processos de implementação da telerradiologia na clínica.
As métricas de monitoramento do serviço, como número de exames realizados, tempo de entrega do laudo ao paciente, nível de satisfação do paciente e da equipe de saúde, etc. contribuem no entendimento sobre os benefícios da prática.
Além disso, com a consolidação dos processos e resultados, é possível buscar por oportunidades de investimento – como ampliação da capacidade de atendimento ou aumento da gama de exames radiológicos.
Com planejamento e clareza nesse passo a passo, a implementação da telerradiologia implica em benefícios diversos à operação da clínica.
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Com isso, muitos gestores têm buscado mais informações sobre a telerradiologia e como implementá-la nas clínicas e hospitais.
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Saber como implementar a telerradiologia é fundamental para um processo mais tranquilo e transparente, alinhando adequadamente as expectativas com o que o serviço pode de fato entregar.
1. Buscar informações sobre a telerradiologia
O primeiro passo é o gestor buscar mais informações sobre a telerradiologia, entendendo como ela funciona e quais os benefícios para a clínica podem ser proporcionados.
Essa etapa é fundamental para verificar se o serviço atende aos requisitos da telerradiologia.
A telerradiologia pode ser uma aliada tanto para suprir demandas da equipe interna de radiologia, quanto para viabilizar o serviço em locais nos quais a mão de obra especializada é escassa.
2. Pesquisar empresas certificadas
A empresa de telerradiologia deve ter registro e ser certificada para exercício desse serviço, além de ser uma das exigências do CFM que haja um médico radiologista como supervisor técnico das operações.
Antes da contratação, a clínica ainda pode observar outras questões relevantes, como a gama de exames radiológicos atendidos, tempo de resposta, suporte na implementação e lista de radiologistas com subespecialidades.
3. Preparar a infraestrutura interna da clínica ou hospital
Em geral, não são necessárias reformulações de grande porte na clínica ou hospital para que a telerradiologia seja implementada. No entanto, uma demanda mínima é que haja equipamentos radiológicos digitais.
A modernização do acesso a internet para garantir melhor conexão e estabilidade da rede também pode ser importante neste processo.
4. Definir se o sistema será na nuvem ou local
O sistema PACS – Picture Archiving and Communication System – ou em português sistema de comunicação e o arquivamento de imagens, não é fundamental para operacionalização da telerradiologia, mas ajuda a tornar o processo mais seguro.
Por meio do PACS é feita a transmissão das imagens radiológicas ao serviço de telerradiologia, sendo que a clínica pode optar por um sistema com servidor local ou na nuvem, na qual toda comunicação fica armazenada em servidor terceirizado.
Os dois sistemas funcionam adequadamente, entregando segurança e eficiência na operação, mas no PACS local a clínica ou hospital é responsável pela manutenção e atualização do servidor usado.
5. Estabelecer protocolos na radiologia
No processo de implementação da telerradiologia, gestores do departamento radiológico devem definir os protocolos que serão usados no setor, adequando às demandas internas e externas.
É importante que os critérios sejam claros para quando o exame será laudado internamente, em quais casos será acionada a empresa de telerradiologia, quais informações devem constar na solicitação, etc.
Os protocolos na radiologia são fundamentais para que o serviço seja integrado de forma mais acertada e eficaz ao departamento, promovendo ganhos operacionais.
6. Treinar a equipe
O treinamento da equipe é um aspecto central em qualquer mudança operacional, evitando que a falta de informações claras e objetivas comprometa a fluidez dos processos e, especialmente, a qualidade do atendimento.
Dessa forma, os técnicos de radiologia, por exemplo, devem receber treinamento para operar o sistema de telerradiologia, informações a serem enviadas, pedir autorização do paciente, etc.
7. Incluir a telerradiologia no sistema de gestão hospitalar
Com a adoção da telerradiologia, muitas clínicas aproveitam para modernizar seus sistemas de gestão hospitalar. Além de o investimento tornar a operação automatizada e ágil, contribui nos fluxos de processos.
A recomendação é que, seja com a adoção ou manutenção do sistema de gestão, os fluxos de trabalho sejam integrados à operação para poupar tempo da equipe.
Um exemplo é a integração com o prontuário eletrônico, anexando o laudo ao arquivo do paciente automaticamente quando liberado pela telerradiologia.
8. Definir métricas de monitoramento do serviço
A etapa de avaliação dos resultados e identificação de novas oportunidades de melhoria também faz parte dos processos de implementação da telerradiologia na clínica.
As métricas de monitoramento do serviço, como número de exames realizados, tempo de entrega do laudo ao paciente, nível de satisfação do paciente e da equipe de saúde, etc. contribuem no entendimento sobre os benefícios da prática.
Além disso, com a consolidação dos processos e resultados, é possível buscar por oportunidades de investimento – como ampliação da capacidade de atendimento ou aumento da gama de exames radiológicos.
Com planejamento e clareza nesse passo a passo, a implementação da telerradiologia implica em benefícios diversos à operação da clínica.