O que é formato DICOM e quais suas vantagens para a radiologia?
Formato DICOM surgiu na década de 1980 para padronizar e unificar comunicação na radiologia, gerando eficiência e segurança às operações
A expansão tecnológica na saúde, como com a radiologia digital, teve início nos anos 1980, sendo solidificada nas duas últimas décadas. Desse aprimoramento surgiu a necessidade de novos padrões e protocolos, como o DICOM.
O objetivo do DICOM é padronizar e viabilizar operações e comunicação em radiologia em um cenário cada vez mais digital na saúde.
O que é DICOM?
DICOM significa Digital Imaging and Communications in Medicine traduzido como Comunicação de Imagens Digitais em Medicina.
Trata-se de um conjunto de normas criado para padronizar o formato e regras em torno do armazenamento e comunicação de imagens radiológicas na área da saúde.
Por meio do DICOM, imagens de todos os exames, como raios-x, tomografia, ressonância magnética, mamografia e outras, são armazenadas no mesmo formato.
Dessa forma, mesmo utilizando equipamentos de fabricantes distintos ou sistemas variados, as imagens são acessíveis, podendo ser compartilhadas entre instituições de saúde e profissionais sem prejuízos à qualidade e segurança.
O DICOM foi criado em 1983 pelo Colégio Americano de Radiologia em conjunto com a Associação Nacional Elétrica Americana e, atualmente, está em uso em todo o mundo.
Entre os problemas desse período que motivaram a criação desse conjunto de parâmetros incluíam-se: falta de legibilidade das imagens, falta de segurança, problemas na uniformidade da comunicação radiológica e baixa qualidade das imagens.
Portanto, o DICOM visava corrigir esses diferentes problemas identificados. Atualmente, está disponível a terceira versão, fruto de um aprimoramento constante para melhorar a qualidade e segurança dos exames.
Para visualização das imagens em DICOM é preciso dispor de uma ferramenta específica para leitura desse formato, de forma que não é possível visualizar as imagens radiológicas usando leitores comuns para extensões como o JPEG ou TIFF.
Quais os benefícios do DICOM para radiologia?
O DICOM promove várias vantagens à radiologia, uma vez que desde a sua criação já era focado em atender demandas relacionadas a esse setor e torná-lo mais funcional, eficiente e seguro.
Ao longo das versões disponíveis e aprimoramentos realizados, esses benefícios foram ampliados para atender aos novos parâmetros tecnológicos.
Segurança da informação
Atualmente, um elemento crítico em qualquer ferramenta digital é a segurança da informação. O conjunto de normas do DICOM evita que haja manipulação indevida das imagens.
Outro aspecto positivo é que alguns sistemas contam com a função de Confirmação de Armazenamento, informando o usuário quando a imagem está salva em outro equipamento, evitando a exclusão incorreta do documento.
Compartilhamento eficaz de informações
A uniformização da comunicação é um aspecto central para um funcionamento fluido e eficaz em qualquer área e na radiologia o DICOM desempenha essa função.
Com o formato, as imagens geradas em equipamentos e sistemas distintos podem ser visualizadas na mesma ferramenta, garantindo integração entre os sistemas e colaboração entre instituições e profissionais.
De fato, é por meio do formato DICOM que a telerradiologia é possível, uma vez que a padronização permite que os sistemas do serviço de telerradiologia sejam compatíveis com as imagens radiológicas geradas em qualquer instituição de saúde.
Padronização na radiologia
Assim como permite a atuação colaborativa entre diferentes instituições, o DICOM viabiliza a padronização dos processos na radiologia, o que é importante para que as melhorias na área sejam amplamente difundidas.
Um formato único permite que haja compatibilidade com novos sistemas e tecnologias, como de inteligência artificial.
Mobilidade
O formato DICOM demanda um sistema específico para sua leitura, no entanto, essa ferramenta pode ser instalada em diferentes dispositivos, como computadores, notebooks, celulares, tablets e outros.
Dessa forma, os profissionais ganham maior mobilidade nas atividades, o que cada vez mais se torna relevante no desenvolvimento das práticas na área da saúde.
Qualidade das imagens na radiologia
A qualidade da imagem na radiologia é um dos objetivos centrais do DICOM desde a sua criação.
Nesse formato, o visualizador interpreta os dados do arquivo e o transmite como imagem radiológica, de forma a garantir a qualidade e nitidez, o que é essencial na emissão do laudo.
Qual a relação entre DICOM e PACS?
É comum que haja uma confusão entre o DICOM e o PACS. Este consiste no Picture Archiving and Communication System traduzido como Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens.
Por meio do PACS é possível fazer a transferência e armazenamento de imagens radiológicas que são mantidas em formato DICOM, seguindo tais protocolos. Pode-se usar um sistema local ou em nuvem para operacionalização, mas o formato é padronizado.
Dessa forma, o DICOM e o PACS são complementares e ambos permitem modernizar o setor de radiologia, tornando-o mais eficaz e seguro.
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Formato DICOM surgiu na década de 1980 para padronizar e unificar comunicação na radiologia, gerando eficiência e segurança às operações
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O objetivo do DICOM é padronizar e viabilizar operações e comunicação em radiologia em um cenário cada vez mais digital na saúde.
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DICOM significa Digital Imaging and Communications in Medicine traduzido como Comunicação de Imagens Digitais em Medicina.
Trata-se de um conjunto de normas criado para padronizar o formato e regras em torno do armazenamento e comunicação de imagens radiológicas na área da saúde.
Por meio do DICOM, imagens de todos os exames, como raios-x, tomografia, ressonância magnética, mamografia e outras, são armazenadas no mesmo formato.
Dessa forma, mesmo utilizando equipamentos de fabricantes distintos ou sistemas variados, as imagens são acessíveis, podendo ser compartilhadas entre instituições de saúde e profissionais sem prejuízos à qualidade e segurança.
O DICOM foi criado em 1983 pelo Colégio Americano de Radiologia em conjunto com a Associação Nacional Elétrica Americana e, atualmente, está em uso em todo o mundo.
Entre os problemas desse período que motivaram a criação desse conjunto de parâmetros incluíam-se: falta de legibilidade das imagens, falta de segurança, problemas na uniformidade da comunicação radiológica e baixa qualidade das imagens.
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Para visualização das imagens em DICOM é preciso dispor de uma ferramenta específica para leitura desse formato, de forma que não é possível visualizar as imagens radiológicas usando leitores comuns para extensões como o JPEG ou TIFF.
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O DICOM promove várias vantagens à radiologia, uma vez que desde a sua criação já era focado em atender demandas relacionadas a esse setor e torná-lo mais funcional, eficiente e seguro.
Ao longo das versões disponíveis e aprimoramentos realizados, esses benefícios foram ampliados para atender aos novos parâmetros tecnológicos.
Segurança da informação
Atualmente, um elemento crítico em qualquer ferramenta digital é a segurança da informação. O conjunto de normas do DICOM evita que haja manipulação indevida das imagens.
Outro aspecto positivo é que alguns sistemas contam com a função de Confirmação de Armazenamento, informando o usuário quando a imagem está salva em outro equipamento, evitando a exclusão incorreta do documento.
Compartilhamento eficaz de informações
A uniformização da comunicação é um aspecto central para um funcionamento fluido e eficaz em qualquer área e na radiologia o DICOM desempenha essa função.
Com o formato, as imagens geradas em equipamentos e sistemas distintos podem ser visualizadas na mesma ferramenta, garantindo integração entre os sistemas e colaboração entre instituições e profissionais.
De fato, é por meio do formato DICOM que a telerradiologia é possível, uma vez que a padronização permite que os sistemas do serviço de telerradiologia sejam compatíveis com as imagens radiológicas geradas em qualquer instituição de saúde.
Padronização na radiologia
Assim como permite a atuação colaborativa entre diferentes instituições, o DICOM viabiliza a padronização dos processos na radiologia, o que é importante para que as melhorias na área sejam amplamente difundidas.
Um formato único permite que haja compatibilidade com novos sistemas e tecnologias, como de inteligência artificial.
Mobilidade
O formato DICOM demanda um sistema específico para sua leitura, no entanto, essa ferramenta pode ser instalada em diferentes dispositivos, como computadores, notebooks, celulares, tablets e outros.
Dessa forma, os profissionais ganham maior mobilidade nas atividades, o que cada vez mais se torna relevante no desenvolvimento das práticas na área da saúde.
Qualidade das imagens na radiologia
A qualidade da imagem na radiologia é um dos objetivos centrais do DICOM desde a sua criação.
Nesse formato, o visualizador interpreta os dados do arquivo e o transmite como imagem radiológica, de forma a garantir a qualidade e nitidez, o que é essencial na emissão do laudo.
Qual a relação entre DICOM e PACS?
É comum que haja uma confusão entre o DICOM e o PACS. Este consiste no Picture Archiving and Communication System traduzido como Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens.
Por meio do PACS é possível fazer a transferência e armazenamento de imagens radiológicas que são mantidas em formato DICOM, seguindo tais protocolos. Pode-se usar um sistema local ou em nuvem para operacionalização, mas o formato é padronizado.
Dessa forma, o DICOM e o PACS são complementares e ambos permitem modernizar o setor de radiologia, tornando-o mais eficaz e seguro.