Pronto Atendimento lotado: reduza agora a espera de pacientes com a telemedicina
Saiba como organizar e reduzir o fluxo de pacientes no hospital aumentando a agilidade e eficiência dos atendimentos
A organização e controle do fluxo de pacientes no hospital são fundamentais para que a equipe médica consiga prestar um atendimento eficiente e adequado em uma emergência, como é o caso dos pronto atendimento.
Diversas diretrizes e políticas públicas já foram adotadas com o objetivo de melhorar essa área, no entanto, ainda existem desafios a serem superados na gestão de hospitais para torná-la mais efetiva.
Atualmente, a tecnologia e a modernização dos processos têm auxiliado na melhor recepção de pacientes e encaminhamento médico. Saiba mais a seguir.
Quais os desafios no Pronto Atendimento?
Por lidar com emergências, o pronto atendimento é um dos serviços médicos mais desafiadores. Ele precisa ser ágil e eficiente para reduzir o fluxo de pacientes no hospital, sem comprometer a prestação do serviço em si.
A seguir apresentamos alguns dos principais desafios relacionados com o atendimento no pronto atendimento.
Humanização
A humanização do atendimento consiste em oferecer um suporte personalizado e respeitando as individualidades e particularidades do caso e do paciente em si.
Ela está associada a conseguir prestar o atendimento médico, mas com respeito ao paciente e seus familiares.
Na área de saúde a humanização apresenta-se como um desafio, pois envolve a padronização de processos para garantir a eficiência, sem perder o caráter humanista desse tipo de suporte.
A maior vulnerabilidade do paciente no pronto atendimento, somada a necessidade de rapidez do atendimento para controlar o fluxo de pacientes no hospital estão associadas à dificuldade de fornecer esse tipo de atendimento nas emergências.
Triagem
Outro aspecto crítico do pronto atendimento é a triagem rápida e eficiente dos pacientes para que eles possam ser encaminhados à consulta por ordem de gravidade da ocorrência. No Brasil é adotada a seguinte classificação de risco:
- Vermelho (emergência): o paciente deverá ser atendido imediatamente pelo médico;
- Laranja (muito urgente): o atendimento deve ocorrer em até 10 minutos;
- Amarelo (urgente): o atendimento deverá ocorrer em até 60 minutos;
- Verde (pouco urgente): o paciente deverá ser atendido em até 120 minutos;
- Azul (não urgente): o atendimento pelo médico deve ocorrer em até 240 minutos.
Verifica-se assim que a maior parte dos casos demora mais de uma hora para ser atendida, o que resulta em um acúmulo de pessoas na recepção do hospital, causando insatisfação, lentidão e prejudicando o suporte médico.
Tempo de atendimento
Mesmo com a triagem, o tempo de atendimento é um desafio aos prontos atendimentos. Ferimentos do tipo luxação, por exemplo, são classificados como pouco ou não urgentes, o que pode levar entre 2 e 4 horas para ocorrer a consulta.
Posteriormente, o médico solicitará um exame de imagem como os raios-X para verificar se houve comprometimento ósseo. Além de aguardar pelo exame o paciente deverá esperar o resultado no hospital.
Portanto, não é improvável que todo esse processo demore mais de 8 horas, entre triagem e alta médica, o que resulta em um fluxo de pacientes no hospital desnecessariamente elevado e que apresenta mais riscos de contaminação às pessoas.
Como a telemedicina beneficia o fluxo de pacientes no hospital?
A telemedicina faz uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para auxiliar na prestação de serviços em saúde.
A telerradiologia é a telemedicina aplicada à radiologia e consiste na emissão de laudos a distância no caso de exames de imagem como a radiografia, tomografia e ressonância magnética.
A seguir conheça como a telerradiologia pode contribuir para reduzir o fluxo de pacientes no hospital e oferecer mais qualidade ao atendimento médico.
Agilidade
Os laudos a distância podem ser elaborados em até 30 minutos nos casos emergenciais, como é o caso do pronto atendimento.
O paciente faz o exame radiológico no próprio hospital e as imagens são enviadas pela internet à empresa da telerradiologia que faz a análise do exame, emissão do laudo e retorno dele também por meios digitais.
Além da agilidade no dia a dia, esse serviço é particularmente útil em plantões noturnos, finais de semana e feriados, períodos nos quais o efetivo médico costuma ser menor.
Fluxo de pacientes
Com o retorno dos laudos de exames ocorrendo em menos tempo, os pacientes podem ser liberados mais rápido, o que garante a redução do fluxo de pacientes no hospital. Isso é benéfico por diferentes razões como:
- Maior satisfação dos pacientes;
- Redução dos riscos de contaminação;
- Melhor organização hospitalar.
Portanto, a gestão hospitalar com foco na agilidade e eficiência para garantir um menor tempo do paciente no hospital é fundamental para melhorar os resultados da instituição.
Referências:
https://www.conass.org.br/consensus/os-hospitais-e-rede-de-atencao-urgencias-e-emergencias-desafios/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672005000200021
https://www.segurancadopaciente.com.br/noticia/entenda-como-e-a-classificacao-de-risco-em-pronto-socorro/
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A organização e controle do fluxo de pacientes no hospital são fundamentais para que a equipe médica consiga prestar um atendimento eficiente e adequado em uma emergência, como é o caso dos pronto atendimento.
Diversas diretrizes e políticas públicas já foram adotadas com o objetivo de melhorar essa área, no entanto, ainda existem desafios a serem superados na gestão de hospitais para torná-la mais efetiva.
Atualmente, a tecnologia e a modernização dos processos têm auxiliado na melhor recepção de pacientes e encaminhamento médico. Saiba mais a seguir.
Quais os desafios no Pronto Atendimento?
Por lidar com emergências, o pronto atendimento é um dos serviços médicos mais desafiadores. Ele precisa ser ágil e eficiente para reduzir o fluxo de pacientes no hospital, sem comprometer a prestação do serviço em si.
A seguir apresentamos alguns dos principais desafios relacionados com o atendimento no pronto atendimento.
Humanização
A humanização do atendimento consiste em oferecer um suporte personalizado e respeitando as individualidades e particularidades do caso e do paciente em si.
Ela está associada a conseguir prestar o atendimento médico, mas com respeito ao paciente e seus familiares.
Na área de saúde a humanização apresenta-se como um desafio, pois envolve a padronização de processos para garantir a eficiência, sem perder o caráter humanista desse tipo de suporte.
A maior vulnerabilidade do paciente no pronto atendimento, somada a necessidade de rapidez do atendimento para controlar o fluxo de pacientes no hospital estão associadas à dificuldade de fornecer esse tipo de atendimento nas emergências.
Triagem
Outro aspecto crítico do pronto atendimento é a triagem rápida e eficiente dos pacientes para que eles possam ser encaminhados à consulta por ordem de gravidade da ocorrência. No Brasil é adotada a seguinte classificação de risco:
- Vermelho (emergência): o paciente deverá ser atendido imediatamente pelo médico;
- Laranja (muito urgente): o atendimento deve ocorrer em até 10 minutos;
- Amarelo (urgente): o atendimento deverá ocorrer em até 60 minutos;
- Verde (pouco urgente): o paciente deverá ser atendido em até 120 minutos;
- Azul (não urgente): o atendimento pelo médico deve ocorrer em até 240 minutos.
Verifica-se assim que a maior parte dos casos demora mais de uma hora para ser atendida, o que resulta em um acúmulo de pessoas na recepção do hospital, causando insatisfação, lentidão e prejudicando o suporte médico.
Tempo de atendimento
Mesmo com a triagem, o tempo de atendimento é um desafio aos prontos atendimentos. Ferimentos do tipo luxação, por exemplo, são classificados como pouco ou não urgentes, o que pode levar entre 2 e 4 horas para ocorrer a consulta.
Posteriormente, o médico solicitará um exame de imagem como os raios-X para verificar se houve comprometimento ósseo. Além de aguardar pelo exame o paciente deverá esperar o resultado no hospital.
Portanto, não é improvável que todo esse processo demore mais de 8 horas, entre triagem e alta médica, o que resulta em um fluxo de pacientes no hospital desnecessariamente elevado e que apresenta mais riscos de contaminação às pessoas.
Como a telemedicina beneficia o fluxo de pacientes no hospital?
A telemedicina faz uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para auxiliar na prestação de serviços em saúde.
A telerradiologia é a telemedicina aplicada à radiologia e consiste na emissão de laudos a distância no caso de exames de imagem como a radiografia, tomografia e ressonância magnética.
A seguir conheça como a telerradiologia pode contribuir para reduzir o fluxo de pacientes no hospital e oferecer mais qualidade ao atendimento médico.
Agilidade
Os laudos a distância podem ser elaborados em até 30 minutos nos casos emergenciais, como é o caso do pronto atendimento.
O paciente faz o exame radiológico no próprio hospital e as imagens são enviadas pela internet à empresa da telerradiologia que faz a análise do exame, emissão do laudo e retorno dele também por meios digitais.
Além da agilidade no dia a dia, esse serviço é particularmente útil em plantões noturnos, finais de semana e feriados, períodos nos quais o efetivo médico costuma ser menor.
Fluxo de pacientes
Com o retorno dos laudos de exames ocorrendo em menos tempo, os pacientes podem ser liberados mais rápido, o que garante a redução do fluxo de pacientes no hospital. Isso é benéfico por diferentes razões como:
- Maior satisfação dos pacientes;
- Redução dos riscos de contaminação;
- Melhor organização hospitalar.
Portanto, a gestão hospitalar com foco na agilidade e eficiência para garantir um menor tempo do paciente no hospital é fundamental para melhorar os resultados da instituição.
Referências:
https://www.conass.org.br/consensus/os-hospitais-e-rede-de-atencao-urgencias-e-emergencias-desafios/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672005000200021
https://www.segurancadopaciente.com.br/noticia/entenda-como-e-a-classificacao-de-risco-em-pronto-socorro/