Como a telemedicina está ajudando no combate ao coronavírus?
Telemedicina ajuda no processo de redução das chances de transmissão.
A relação entre coronavírus e telemedicina, em um primeiro momento, passa despercebida aos pacientes, mas a medicina a distância tem contribuído no combate a nova doença.
O mundo está mobilizado para conter a difusão do coronavírus após o contágio de mais de 1 milhão de pessoas e mais de 94 mil óbitos, de acordo com dados do dia 9 de abril.
No Brasil, até a mesma data, são 16.743 casos confirmados e 941 mortes por coronavírus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia, que é quando a disseminação de uma doença atinge um nível mundial. Atualmente, mais de 157 países já registraram casos da Covid-19, como é chamada a nova doença.
Conheça a seguir a relação entre Covid-19 e telemedicina, com a medicina a distância mostrando sua centralidade em um momento crítico à saúde da população.
Qual a relação entre coronavírus e telemedicina?
Muitos países, inclusive o Brasil, adotaram a recomendação de quarentena, ainda extraoficial, restringindo a circulação de pessoas que, até o momento, é uma das medidas mais eficazes para conter a disseminação do coronavírus.
Isso se deve à transmissão do vírus ser fácil, podendo ocorrer através do contato com secreções contaminadas – tosse, espirro e catarro – pelo ar e pelo contato com objetos contaminados (celulares, corrimãos e outros).
O vírus entra no organismo pelas mucosas dos olhos, nariz e boca e assim segue para o sistema respiratório. Por essa razão é tão importante lavar as mãos com água e sabão com frequência, evitar tocar as mucosas e usar álcool em gel, quando não for possível lavar as mãos.
Devido às particularidades do coronavírus, a telemedicina tem sido uma importante aliada no combate a disseminação da Covid-19.
O Hospital Albert Einstein, que tem concentrado um elevado número de atendimentos, tem uma área de telemedicina consolidada há 8 anos, que está se mostrando ainda mais essencial, agora.
Sidney Klajner, presidente do Hospital, apresenta um exemplo: um paciente entrou em contato com o hospital por meio de um sistema de vídeo online e relatou sintomas como febre e tosse, após retornar de uma viagem internacional. O Hospital enviou uma equipe à casa do paciente para recolher amostras de secreção que confirmaram a presença do vírus da Covid-19.
Após o diagnóstico, o paciente, permaneceu em quarentena em casa, reduzindo as chances de transmissão da doença e mantendo o monitoramento médico por canais digitais.
Esse exemplo do Albert Einstein é apenas um que demonstra como a telemedicina é importante para o controle de patologias e acompanhamento de pacientes, principalmente em casos que comprometem a saúde pública, como uma pandemia.
Quais os benefícios da telemedicina em casos críticos?
A telemedicina consiste no uso de tecnologias da informação e telecomunicações (TICs) para fornecer informação e atenção médica, quando pacientes e profissionais da saúde estão geograficamente distantes.
No atual cenário de atenção máxima ao coronavírus, a telemedicina ganha destaque por auxiliar no cumprimento de uma das principais medidas de contenção da doença – a quarentena – mantendo a assistência médica adequada ao paciente mesmo a distância.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, cada paciente infectado pode transmitir o vírus para 2,74 pessoas. Como mais de 80% dos casos da Covid-19 são leves e não demandam hospitalização, quanto mais esse paciente ficar em casa, menos pessoas serão impactadas.
Nesses casos, a presença de pacientes infectados no ambiente hospitalar poderia comprometer a saúde dos demais pacientes e, também, dos profissionais de saúde.
Dessa forma, um dos principais benefícios da telemedicina no combate ao coronavírus é mitigar o risco de contágio, diminuindo à exposição de outros pacientes, profissionais de saúde e população em geral.
Do ponto de vista dos pacientes, ter contato rápido com profissionais da saúde qualificados, sem aumentar as chances de contágio/transmissão da doença, é reconfortante.
Como a telemedicina funciona no Brasil?
Visando agregar ao combate à Covid-19 no Brasil, no dia 19 de março de 2020 o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso da telemedicina para combater o novo coronavírus no País, permitindo que médicos realizem orientação, consultas e monitoramento a distância.
A liberação vai ao encontro da demanda social e especializada no momento, visto que o isolamento social apresenta-se como medida mais efetiva para restringir a disseminação do novo vírus.
De acordo com as novas diretrizes torna-se possível que médicos realizem a teleorientação que visa orientar e encaminhar pacientes que estejam em isolamento.
Além disso, tornou-se possível o telemonitoramento, pelo qual passou a ser permitida a supervisão médica para monitoramento a distância dos parâmetros de saúde ou doença do paciente.
Por fim, a autorização do CFM também incluiu a teleconsulta, visando a troca de informações e opiniões entre médicos com o objetivo de auxiliar no diagnóstico e encaminhamento terapêutico.
Essas novas modalidades vêm a somar junto à telerradiologia, prática já permitida no Brasil pelo CFM que viabiliza a análise de exames de imagem a distância, reduzindo o fluxo de profissionais de saúde que atuam dentro dos hospitais e clínicas em meio à pandemia.
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O vírus entra no organismo pelas mucosas dos olhos, nariz e boca e assim segue para o sistema respiratório. Por essa razão é tão importante lavar as mãos com água e sabão com frequência, evitar tocar as mucosas e usar álcool em gel, quando não for possível lavar as mãos.
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Sidney Klajner, presidente do Hospital, apresenta um exemplo: um paciente entrou em contato com o hospital por meio de um sistema de vídeo online e relatou sintomas como febre e tosse, após retornar de uma viagem internacional. O Hospital enviou uma equipe à casa do paciente para recolher amostras de secreção que confirmaram a presença do vírus da Covid-19.
Após o diagnóstico, o paciente, permaneceu em quarentena em casa, reduzindo as chances de transmissão da doença e mantendo o monitoramento médico por canais digitais.
Esse exemplo do Albert Einstein é apenas um que demonstra como a telemedicina é importante para o controle de patologias e acompanhamento de pacientes, principalmente em casos que comprometem a saúde pública, como uma pandemia.
Quais os benefícios da telemedicina em casos críticos?
A telemedicina consiste no uso de tecnologias da informação e telecomunicações (TICs) para fornecer informação e atenção médica, quando pacientes e profissionais da saúde estão geograficamente distantes.
No atual cenário de atenção máxima ao coronavírus, a telemedicina ganha destaque por auxiliar no cumprimento de uma das principais medidas de contenção da doença – a quarentena – mantendo a assistência médica adequada ao paciente mesmo a distância.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, cada paciente infectado pode transmitir o vírus para 2,74 pessoas. Como mais de 80% dos casos da Covid-19 são leves e não demandam hospitalização, quanto mais esse paciente ficar em casa, menos pessoas serão impactadas.
Nesses casos, a presença de pacientes infectados no ambiente hospitalar poderia comprometer a saúde dos demais pacientes e, também, dos profissionais de saúde.
Dessa forma, um dos principais benefícios da telemedicina no combate ao coronavírus é mitigar o risco de contágio, diminuindo à exposição de outros pacientes, profissionais de saúde e população em geral.
Do ponto de vista dos pacientes, ter contato rápido com profissionais da saúde qualificados, sem aumentar as chances de contágio/transmissão da doença, é reconfortante.
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Visando agregar ao combate à Covid-19 no Brasil, no dia 19 de março de 2020 o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso da telemedicina para combater o novo coronavírus no País, permitindo que médicos realizem orientação, consultas e monitoramento a distância.
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