Dia Nacional da mamografia
Dia Nacional da Mamografia, comemorado em fevereiro, aumenta conscientização e acesso à informação acerca do câncer de mama
O Dia Nacional da Mamografia é comemorado em 2 de fevereiro e teve início em 2013 com o objetivo de conscientizar e sensibilizar quanto à importância da realização do exame para prevenção do câncer de mama.
Durante o período, e também no mês de março em decorrência do Mês da Mulher, são realizados mutirões e outras ações que visam facilitar o acesso à mamografia e demais exames voltados à saúde da mulher.
Qual a importância do dia nacional da mamografia?
O Dia Nacional da Mamografia vai de encontro ao desenvolvimento de políticas públicas de acesso e difusão que visam informar, conscientizar e facilitar o acesso a serviços essenciais de saúde.
A mamografia desempenha um papel fundamental tanto na prevenção do câncer de mama por meio da mamografia de rastreamento, quando não há sintomas, como no monitoramento, por meio da mamografia diagnóstica, para avaliar a suspeita de lesões mamárias, que também é realizada em homens.
Em 2020, foram realizadas 2.572.236 mamografias no SUS, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, divulgados em 2021.
Dessas, 300.447 eram mamografias diagnósticas e 2.271.789 mamografias de rastreamento que devem ser realizadas a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos.
Por meio da mamografia é possível identificar a existência de lesões, calcificações, nódulos e tumores nas mamas.
Ao realizar o exame anualmente em um público-alvo mais propenso ao desenvolvimento de câncer de mama (mulheres com mais de 50 anos) é possível identificar de forma precoce a existência de alterações.
O diagnóstico precoce é um dos principais aliados na redução da mortalidade do câncer de mama, que é o que mais vitima mulheres no Brasil, com uma estimativa anual de mais de 66 mil novos casos e mais de 18 mil óbitos.
Apesar de ocorrer em número reduzido, o câncer de mama também pode acometer homens.
Como é realizada a mamografia?
A mamografia é realizada com o mamógrafo, que pode ser digital ou analógico. No Brasil, em abril de 2021, eram 5.061 mamógrafos, sendo 4.844 em uso. No sistema público, o número de mamógrafos era de 2.171.
Para realização da mamografia não é necessário nenhum preparo por parte da paciente, que pode ter uma alimentação normal e fazer uso das medicações que toma regularmente.
A paciente é posicionada em pé, de forma que os seios sejam posicionados entre as placas do mamógrafo.
O técnico em radiologia vai orientar quanto ao posicionamento, sendo que a paciente deve ficar imóvel e segurar a respiração por alguns segundos para que seja feita a captura da imagem radiológica.
É fundamental que antes da realização do exame a paciente informe ao técnico quanto à existência de patologias mamárias previamente identificadas, histórico familiar e presença de prótese de silicone.
Apesar de não ser dolorido, algumas pacientes relatam um leve desconforto nas mamas durante a execução da mamografia e no período imediato após o exame.
Quando a mamografia é indicada?
O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento seja realizada, a cada dois anos, em mulheres entre 50 e 69 anos, sendo que fora dessa faixa, os benefícios do método não são consolidados.
Alguns médicos solicitam o exame com intervalos distintos da orientação oficial e em pacientes de outras faixas etárias.
A mamografia também pode ser solicitada em pacientes fora da faixa etária indicada quando há histórico familiar ou pessoal para câncer de mama, especialmente em familiares de primeiro grau e com manifestação da patologia antes dos 40 anos.
Devido à densidade das mamas antes dos 50 anos, o monitoramento de alterações nas mamas pode ser feito por meio de ultrassom comum, pois a mamografia nesses casos pode apresentar maior incidência de falsos-positivos ou falsos-negativos.
O ideal é que a recomendação pela periodicidade da mamografia e demais exames de rotina das mulheres seja indicado por um médico familiarizado com o histórico pessoal e familiar da paciente.
O Dia Nacional da Mamografia contribui para informações acerca dessas especificidades da prevenção do câncer de mama, principalmente devido às mudanças nas diretrizes oficiais quanto às melhores técnicas de rastreamento e prevenção.
O autoexame, por exemplo, não é mais indicado com técnica e periodicidade específicas, sendo recomendado que a mulher tenha familiaridade com as próprias mamas, ficando apta a identificar alterações e buscar auxílio médico, se necessário.
Atualmente, o fluxo de processos da mamografia, principalmente em períodos de maior procura como fevereiro, devido ao Dia Nacional da Mamografia, março, devido ao Dia Internacional da Mulher, e outubro, devido à campanha outubro rosa, é facilitado com a telerradiologia.
A telerradiologia permite a emissão de laudos radiológicos, como a mamografia, a distância, de forma que regiões com déficit de profissionais ou aumento da demanda possam ter um fluxo de entrega de laudos mais rápido e eficiente.
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A mamografia desempenha um papel fundamental tanto na prevenção do câncer de mama por meio da mamografia de rastreamento, quando não há sintomas, como no monitoramento, por meio da mamografia diagnóstica, para avaliar a suspeita de lesões mamárias, que também é realizada em homens.
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Ao realizar o exame anualmente em um público-alvo mais propenso ao desenvolvimento de câncer de mama (mulheres com mais de 50 anos) é possível identificar de forma precoce a existência de alterações.
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Apesar de ocorrer em número reduzido, o câncer de mama também pode acometer homens.
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A mamografia é realizada com o mamógrafo, que pode ser digital ou analógico. No Brasil, em abril de 2021, eram 5.061 mamógrafos, sendo 4.844 em uso. No sistema público, o número de mamógrafos era de 2.171.
Para realização da mamografia não é necessário nenhum preparo por parte da paciente, que pode ter uma alimentação normal e fazer uso das medicações que toma regularmente.
A paciente é posicionada em pé, de forma que os seios sejam posicionados entre as placas do mamógrafo.
O técnico em radiologia vai orientar quanto ao posicionamento, sendo que a paciente deve ficar imóvel e segurar a respiração por alguns segundos para que seja feita a captura da imagem radiológica.
É fundamental que antes da realização do exame a paciente informe ao técnico quanto à existência de patologias mamárias previamente identificadas, histórico familiar e presença de prótese de silicone.
Apesar de não ser dolorido, algumas pacientes relatam um leve desconforto nas mamas durante a execução da mamografia e no período imediato após o exame.
Quando a mamografia é indicada?
O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento seja realizada, a cada dois anos, em mulheres entre 50 e 69 anos, sendo que fora dessa faixa, os benefícios do método não são consolidados.
Alguns médicos solicitam o exame com intervalos distintos da orientação oficial e em pacientes de outras faixas etárias.
A mamografia também pode ser solicitada em pacientes fora da faixa etária indicada quando há histórico familiar ou pessoal para câncer de mama, especialmente em familiares de primeiro grau e com manifestação da patologia antes dos 40 anos.
Devido à densidade das mamas antes dos 50 anos, o monitoramento de alterações nas mamas pode ser feito por meio de ultrassom comum, pois a mamografia nesses casos pode apresentar maior incidência de falsos-positivos ou falsos-negativos.
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