Conheça 7 curiosidades sobre a telemedicina
Telemedicina já tem mais de 100 anos de existência: conheça essa e outras curiosidades sobre a área.
As curiosidades sobre telemedicina mostram que essa prática é mais antiga do que muitas pessoas imaginam, podendo favorecer o acesso à saúde garantindo uma melhora da avaliação de pacientes.
A telemedicina consiste no exercício da Medicina e da atenção à saúde, por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
7 curiosidades sobre telemedicina
Entender as curiosidades sobre telemedicina permite que gestores, profissionais da saúde e também pacientes conheçam a solidez e tradição dessa prática.
1. A telemedicina tem mais de 100 anos
O surgimento e o desenvolvimento da telemedicina estão diretamente relacionados com os avanços da tecnologia e das novas formas de comunicação, no entanto, a prática antecede muito os novos meios tecnológicos.
Os primeiros relatos de uso da telemedicina datam da invenção do estetoscópio eletrônico, em 1910, em Londres. Nesse período, a comunicação podia chegar a até 50 milhas de distância entre médico e paciente.
Posteriormente outros importantes avanços na comunicação ampliaram a medicina a distância, como o telégrafo, que viabilizou a transmissão de laudos de exames e troca de informações entre médicos.
Outro avanço significativo na aplicação da telemedicina foi à invenção do telefone, viabilizando a ampliação das áreas de cobertura.
2. Existem diversos usos da telemedicina
Não é incomum acreditar que a telemedicina é uma única coisa, no entanto, existem subdivisões que fazem dela bastante ampla. Elas incluem:
- teleassistência, teleconsulta e teleorientação que consiste na comunicação entre médico e paciente visando o diagnóstico, tratamento ou monitoramento de um caso;
- teleconsulta entre médicos, que se refere às trocas entre médicos, buscando uma segunda opinião de diagnóstico ou tratamento, por exemplo;
- telelaudo que consiste na emissão de laudos a distância, garantindo que haja maior facilidade no acesso a especialistas, independentemente da localização.
Portanto, uma ampla gama de práticas médicas intermediadas pela tecnologia são possíveis quando se fala em telemedicina.
3. A telemedicina chegou ao Brasil a partir da década de 1990
Mundialmente, a prática ganhou mais expressão após os anos 1960 com o uso das videoconferências. Uma curiosidade sobre telemedicina é que no Brasil, ela chegou na década de 1990 com os laudos de eletrocardiograma a distância.
Nos anos seguintes, a telemedicina consolidou-se no País, sendo incorporada por grandes instituições de saúde e de ensino, como Incor, Unicamp e USP.
4. A telemedicina já é um mercado bilionário
Uma pesquisa da MarketDataForecast indicou que o mercado global de telemedicina estava avaliado em US$ 35,46 bilhões em 2019.
Os investimentos na área continuam acelerados, especialmente em decorrência da pandemia da Covid-19 que fez com que os países investissem mais nas opções de medicina a distância para viabilizar a assistência à saúde e garantir o isolamento exigido pela crise sanitária global.
5. Pacientes aprovam a Medicina a distância
Muitos gestores de hospital e clínicas médicas têm receio de que a incorporação da telemedicina possa prejudicar a experiência dos pacientes, causando rejeição ou mesmo incômodo.
Apesar desses receios, entre as curiosidades sobre telemedicina estão os estudos sobre o tema que apontam de que há uma recepção positiva dos pacientes às soluções, inclusive com uma melhora da avaliação.
Nos Estados Unidos, que é um país com amplo uso da telemedicina que se consolidou com a criação da ATA – American Telemedicine Association – em 1993, cerca de 74% dos pacientes afirmam que já usaram serviços de telessaúde.
Para mais de 70% deles, a comunicação com os médicos, mesmo a distância, foi satisfatória e efetiva. Enquanto isso, mais de 90% acredita ser seguro o armazenamento dos dados na nuvem.
Por fim, 67% dos pacientes entrevistados afirmaram que a telemedicina melhorou significativamente a satisfação pessoal com os cuidados médicos.
Portanto, há um grande potencial na incorporação da telemedicina em clínicas e hospitais que pode ser benéfico tanto para gestores e profissionais da saúde como para pacientes.
6. A telemedicina pode ampliar o acesso à saúde
Ainda que dependa de uma infraestrutura tecnológica e de comunicação, a telemedicina pode efetivamente ampliar o acesso à saúde, especialmente em locais nos quais o suporte médico é limitado por questões geográficas.
Uma vez que o atendimento médico ou mesmo emissão de laudos de exames radiológicos pode ocorrer com o profissional em qualquer lugar do país, regiões que sofrem com a falta de especialistas podem garantir o acesso aos serviços especializados.
Entre os cenários nos quais a telemedicina pode ampliar o acesso incluem-se os casos de tribos indígenas, comunidades ribeirinhas, trabalhadores de plataformas em alto mar ou mesmo pacientes que morem em regiões mais isoladas.
7. A telemedicina foi autorizada no Brasil em meio a pandemia de Covid-19
Com uma história tão vasta, uma das curiosidades sobre telemedicina é que ela só foi regulamentada no Brasil no início da pandemia de Covid-19, em março de 2020.
Especialistas, técnicos e legisladores já debatiam há anos como a telemedicina poderia ser aplicada à realidade brasileira, no entanto, a emergência sanitária demandou uma resposta rápida.
Com isso, práticas como a teleorientação e teleconsulta passaram a ser permitidas no País, garantindo a regularização da área.
Apesar disso, a telerradiologia já estava em operação no País, tendo sido regulamentada ainda em 2002.
Artigos Recentes
Telemedicina já tem mais de 100 anos de existência: conheça essa e outras curiosidades sobre a área.
As curiosidades sobre telemedicina mostram que essa prática é mais antiga do que muitas pessoas imaginam, podendo favorecer o acesso à saúde garantindo uma melhora da avaliação de pacientes.
A telemedicina consiste no exercício da Medicina e da atenção à saúde, por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
7 curiosidades sobre telemedicina
Entender as curiosidades sobre telemedicina permite que gestores, profissionais da saúde e também pacientes conheçam a solidez e tradição dessa prática.
1. A telemedicina tem mais de 100 anos
O surgimento e o desenvolvimento da telemedicina estão diretamente relacionados com os avanços da tecnologia e das novas formas de comunicação, no entanto, a prática antecede muito os novos meios tecnológicos.
Os primeiros relatos de uso da telemedicina datam da invenção do estetoscópio eletrônico, em 1910, em Londres. Nesse período, a comunicação podia chegar a até 50 milhas de distância entre médico e paciente.
Posteriormente outros importantes avanços na comunicação ampliaram a medicina a distância, como o telégrafo, que viabilizou a transmissão de laudos de exames e troca de informações entre médicos.
Outro avanço significativo na aplicação da telemedicina foi à invenção do telefone, viabilizando a ampliação das áreas de cobertura.
2. Existem diversos usos da telemedicina
Não é incomum acreditar que a telemedicina é uma única coisa, no entanto, existem subdivisões que fazem dela bastante ampla. Elas incluem:
- teleassistência, teleconsulta e teleorientação que consiste na comunicação entre médico e paciente visando o diagnóstico, tratamento ou monitoramento de um caso;
- teleconsulta entre médicos, que se refere às trocas entre médicos, buscando uma segunda opinião de diagnóstico ou tratamento, por exemplo;
- telelaudo que consiste na emissão de laudos a distância, garantindo que haja maior facilidade no acesso a especialistas, independentemente da localização.
Portanto, uma ampla gama de práticas médicas intermediadas pela tecnologia são possíveis quando se fala em telemedicina.
3. A telemedicina chegou ao Brasil a partir da década de 1990
Mundialmente, a prática ganhou mais expressão após os anos 1960 com o uso das videoconferências. Uma curiosidade sobre telemedicina é que no Brasil, ela chegou na década de 1990 com os laudos de eletrocardiograma a distância.
Nos anos seguintes, a telemedicina consolidou-se no País, sendo incorporada por grandes instituições de saúde e de ensino, como Incor, Unicamp e USP.
4. A telemedicina já é um mercado bilionário
Uma pesquisa da MarketDataForecast indicou que o mercado global de telemedicina estava avaliado em US$ 35,46 bilhões em 2019.
Os investimentos na área continuam acelerados, especialmente em decorrência da pandemia da Covid-19 que fez com que os países investissem mais nas opções de medicina a distância para viabilizar a assistência à saúde e garantir o isolamento exigido pela crise sanitária global.
5. Pacientes aprovam a Medicina a distância
Muitos gestores de hospital e clínicas médicas têm receio de que a incorporação da telemedicina possa prejudicar a experiência dos pacientes, causando rejeição ou mesmo incômodo.
Apesar desses receios, entre as curiosidades sobre telemedicina estão os estudos sobre o tema que apontam de que há uma recepção positiva dos pacientes às soluções, inclusive com uma melhora da avaliação.
Nos Estados Unidos, que é um país com amplo uso da telemedicina que se consolidou com a criação da ATA – American Telemedicine Association – em 1993, cerca de 74% dos pacientes afirmam que já usaram serviços de telessaúde.
Para mais de 70% deles, a comunicação com os médicos, mesmo a distância, foi satisfatória e efetiva. Enquanto isso, mais de 90% acredita ser seguro o armazenamento dos dados na nuvem.
Por fim, 67% dos pacientes entrevistados afirmaram que a telemedicina melhorou significativamente a satisfação pessoal com os cuidados médicos.
Portanto, há um grande potencial na incorporação da telemedicina em clínicas e hospitais que pode ser benéfico tanto para gestores e profissionais da saúde como para pacientes.
6. A telemedicina pode ampliar o acesso à saúde
Ainda que dependa de uma infraestrutura tecnológica e de comunicação, a telemedicina pode efetivamente ampliar o acesso à saúde, especialmente em locais nos quais o suporte médico é limitado por questões geográficas.
Uma vez que o atendimento médico ou mesmo emissão de laudos de exames radiológicos pode ocorrer com o profissional em qualquer lugar do país, regiões que sofrem com a falta de especialistas podem garantir o acesso aos serviços especializados.
Entre os cenários nos quais a telemedicina pode ampliar o acesso incluem-se os casos de tribos indígenas, comunidades ribeirinhas, trabalhadores de plataformas em alto mar ou mesmo pacientes que morem em regiões mais isoladas.
7. A telemedicina foi autorizada no Brasil em meio a pandemia de Covid-19
Com uma história tão vasta, uma das curiosidades sobre telemedicina é que ela só foi regulamentada no Brasil no início da pandemia de Covid-19, em março de 2020.
Especialistas, técnicos e legisladores já debatiam há anos como a telemedicina poderia ser aplicada à realidade brasileira, no entanto, a emergência sanitária demandou uma resposta rápida.
Com isso, práticas como a teleorientação e teleconsulta passaram a ser permitidas no País, garantindo a regularização da área.
Apesar disso, a telerradiologia já estava em operação no País, tendo sido regulamentada ainda em 2002.