Como aplicar a ergonomia para as equipes em hospitais e clínicas e seus benefícios?
Ergonomia em hospitais e clínicas garante melhor funcionamento dos processos, redução dos erros e diminuição das ausências causadas por doenças
A aplicação de boas práticas de ergonomia em hospitais e clínicas é regida no Brasil pela Norma Regulamentadora nº 17, sendo importante que a gestão hospitalar esteja atenta ao cumprimento das diretrizes.
O termo ergonomia tem origem no grego com ergo (trabalho) e normo (normas), indicando a necessidade de compreensão das atividades de trabalho para maior segurança, qualidade e eficiência.
Apesar de um debate vasto sobre o tema, em 2018 ocorreram 576.951 acidentes de trabalho no País, de acordo com a Previdência Social.
Na área da saúde esses cuidados são ainda mais importantes, assegurando boas condições de trabalho, segurança nos processos e mais saúde e qualidade de vida à equipe. Saiba mais abaixo.
Quais os benefícios da ergonomia em ambientes hospitalares?
O desenvolvimento da ergonomia em hospitais e clínicas é baseado em diferentes campos do conhecimento como fisiologia, antropometria e biomecânica.
O objetivo é adaptar o ambiente de trabalho às necessidades dos profissionais que utilizam o espaço, mas também garantir a informação adequada aos procedimentos para que o homem faça um melhor uso dos equipamentos e ambiente.
Essa junção garante a adequação de uma série de fatores para um melhor desenvolvimento das atividades. Entre os fatores que devem ser adaptados incluem-se equipamentos, estações de trabalho, ferramentas, ambiente e processos.
Com a reestruturação desses fatores considerando a ergonomia em hospitais e clínicas é possível alcançar benefícios como:
- melhores condições de trabalho resultando na redução dos riscos de acidentes ou desenvolvimento de doenças relacionadas ao exercício da profissão;
- maior motivação e produtividade entre os profissionais devido ao melhor desempenho das atividades;
- reduz os afastamentos do trabalho (absenteísmo) relacionados às doenças laborais, principalmente considerando que profissionais da saúde são mais expostos a patologias contagiosas;
- melhor fluxo nas operações, sem sobrecarga aos colegas, em decorrência da diminuição das ausências;
- torna os processos mais ágeis e satisfatórios, impactando também a satisfação dos pacientes;
- aumenta a qualidade de vida dos colaboradores devido a menor incidência de doenças laborais crônicas, como dores lombares e outras.
Portanto, a ergonomia em hospitais e clínicas garante uma série de benefícios às instituições de saúde que justificam uma revisão dos processos e investimento em uma infraestrutura mais apropriada.
4 dicas para adotar a ergonomia em hospitais e clínicas
Para que os benefícios da ergonomia aplicada no ambiente hospitalar sejam aproveitados pela gestão é importante conhecer algumas adaptações que podem ser realizadas.
1. Ajuste no ambiente e equipamentos
Todos os elementos que compõem o ambiente hospitalar ou clínico podem ser planejados pensando na ergonomia. Por exemplo, na recepção deve-se garantir mesa e cadeira da altura recomendada para uma postura adequada.
Em geral, a recomendação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) quanto ao tamanho da estação de trabalho é de 65 centímetros para mulheres e 70 centímetros para homens, mas é sempre importante avaliar as características físicas do usuário regular.
A disposição dos equipamentos também influencia a ergonomia e a maior segurança no ambiente. Por exemplo, uma mesa de centro posicionada erroneamente pode aumentar as chances de acidentes, da mesma forma que um vaso mantido em uma curva.
2. Incentive a ginástica laboral
Toda a equipe pode beneficiar-se da ginástica laboral, especialmente os profissionais que atuam por extensas horas sentados ou em frente ao computador.
Um programa de ergonomia em hospitais e clínicas pode, por exemplo, fornecer conteúdos educativos, vídeos e palestras incentivando essa prática.
A ginástica laboral pode ser realizada no próprio ambiente em que o profissional atua e pausas regulares podem contribuir na prevenção de dores crônicas e problemas de saúde em regiões mais sensíveis à permanência em uma mesma posição.
3. Previna acidentes
Em hospitais e clínicas a prevenção de acidentes deve envolver uma série de cuidados na organização do espaço somada à informação acessível e clara para profissionais e pacientes. Algumas recomendações incluem:
- manter medicamentos, produtos pontiagudos e inflamáveis em locais protegidos, distante do alcance de transeuntes;
- instruir quanto aos procedimentos para a correta remoção do lixo hospitalar;
- utilizar placas para sinalizar riscos e precauções.
Além dessas boas práticas é indispensável treinar a equipe para prevenir acidentes e também para gerenciar crises, minimizando os danos.
4. Incentive pausas regulares
A ergonomia em hospitais e clínicas também deve considerar a estruturação de processos para que eles sejam mais seguros e eficazes.
A equipe que atua em setores administrativos, por exemplo, deve fazer pausas regulares com foco em alongar o corpo e relaxar para retomar as atividades com mais disposição física e mental.
No caso das equipes de atendimento, as pausas regulares durante o trabalho são importantes para relaxar e controlar o estresse, pois a sobrecarga eleva os riscos de erros e acidentes durante o atendimento médico.
Essas recomendações são mais amplas, mas fundamentais para elevar a segurança dos processos e do ambiente e também para melhorar o desenvolvimento das atividades, com colaboradores mais saudáveis e motivados.
Além disso, a gestão hospitalar deve sempre avaliar aspectos específicos do local para garantir a segurança e funcionalidade dos espaços tanto para os colaboradores como para os pacientes.
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Apesar de um debate vasto sobre o tema, em 2018 ocorreram 576.951 acidentes de trabalho no País, de acordo com a Previdência Social.
Na área da saúde esses cuidados são ainda mais importantes, assegurando boas condições de trabalho, segurança nos processos e mais saúde e qualidade de vida à equipe. Saiba mais abaixo.
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O objetivo é adaptar o ambiente de trabalho às necessidades dos profissionais que utilizam o espaço, mas também garantir a informação adequada aos procedimentos para que o homem faça um melhor uso dos equipamentos e ambiente.
Essa junção garante a adequação de uma série de fatores para um melhor desenvolvimento das atividades. Entre os fatores que devem ser adaptados incluem-se equipamentos, estações de trabalho, ferramentas, ambiente e processos.
Com a reestruturação desses fatores considerando a ergonomia em hospitais e clínicas é possível alcançar benefícios como:
- melhores condições de trabalho resultando na redução dos riscos de acidentes ou desenvolvimento de doenças relacionadas ao exercício da profissão;
- maior motivação e produtividade entre os profissionais devido ao melhor desempenho das atividades;
- reduz os afastamentos do trabalho (absenteísmo) relacionados às doenças laborais, principalmente considerando que profissionais da saúde são mais expostos a patologias contagiosas;
- melhor fluxo nas operações, sem sobrecarga aos colegas, em decorrência da diminuição das ausências;
- torna os processos mais ágeis e satisfatórios, impactando também a satisfação dos pacientes;
- aumenta a qualidade de vida dos colaboradores devido a menor incidência de doenças laborais crônicas, como dores lombares e outras.
Portanto, a ergonomia em hospitais e clínicas garante uma série de benefícios às instituições de saúde que justificam uma revisão dos processos e investimento em uma infraestrutura mais apropriada.
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Para que os benefícios da ergonomia aplicada no ambiente hospitalar sejam aproveitados pela gestão é importante conhecer algumas adaptações que podem ser realizadas.
1. Ajuste no ambiente e equipamentos
Todos os elementos que compõem o ambiente hospitalar ou clínico podem ser planejados pensando na ergonomia. Por exemplo, na recepção deve-se garantir mesa e cadeira da altura recomendada para uma postura adequada.
Em geral, a recomendação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) quanto ao tamanho da estação de trabalho é de 65 centímetros para mulheres e 70 centímetros para homens, mas é sempre importante avaliar as características físicas do usuário regular.
A disposição dos equipamentos também influencia a ergonomia e a maior segurança no ambiente. Por exemplo, uma mesa de centro posicionada erroneamente pode aumentar as chances de acidentes, da mesma forma que um vaso mantido em uma curva.
2. Incentive a ginástica laboral
Toda a equipe pode beneficiar-se da ginástica laboral, especialmente os profissionais que atuam por extensas horas sentados ou em frente ao computador.
Um programa de ergonomia em hospitais e clínicas pode, por exemplo, fornecer conteúdos educativos, vídeos e palestras incentivando essa prática.
A ginástica laboral pode ser realizada no próprio ambiente em que o profissional atua e pausas regulares podem contribuir na prevenção de dores crônicas e problemas de saúde em regiões mais sensíveis à permanência em uma mesma posição.
3. Previna acidentes
Em hospitais e clínicas a prevenção de acidentes deve envolver uma série de cuidados na organização do espaço somada à informação acessível e clara para profissionais e pacientes. Algumas recomendações incluem:
- manter medicamentos, produtos pontiagudos e inflamáveis em locais protegidos, distante do alcance de transeuntes;
- instruir quanto aos procedimentos para a correta remoção do lixo hospitalar;
- utilizar placas para sinalizar riscos e precauções.
Além dessas boas práticas é indispensável treinar a equipe para prevenir acidentes e também para gerenciar crises, minimizando os danos.
4. Incentive pausas regulares
A ergonomia em hospitais e clínicas também deve considerar a estruturação de processos para que eles sejam mais seguros e eficazes.
A equipe que atua em setores administrativos, por exemplo, deve fazer pausas regulares com foco em alongar o corpo e relaxar para retomar as atividades com mais disposição física e mental.
No caso das equipes de atendimento, as pausas regulares durante o trabalho são importantes para relaxar e controlar o estresse, pois a sobrecarga eleva os riscos de erros e acidentes durante o atendimento médico.
Essas recomendações são mais amplas, mas fundamentais para elevar a segurança dos processos e do ambiente e também para melhorar o desenvolvimento das atividades, com colaboradores mais saudáveis e motivados.
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