4 erros na gestão de sua clínica que podem comprometer produtividade

 Em Gestão

Conhecer os principais erros na gestão da clínica e as práticas para revertê-los permite aumento da produtividade e qualidade dos serviços

A recorrência e gravidade de erros na gestão da clínica podem comprometer diversos aspectos, como a produtividade, capacidade de atendimento, experiência do paciente e, consequentemente, a lucratividade.

Conhecer erros gerenciais comuns cometidos na área da saúde e as práticas para evitá-los é indispensável para que os gestores possam extrair o melhor da operação e da equipe.

Quais os principais erros na gestão da clínica?

Os erros na gestão da clínica podem ser de naturezas distintas, sendo que, mesmo conhecendo quais são os mais comuns, fazer a avaliação e auditoria interna contribui enormemente para um plano mais eficaz para mitigar problemas.

1. Falta de processos

O primeiro problema frequentemente associado aos erros gerenciais que comprometem a produtividade na clínica é a ausência de processos padronizados.

O gestor deve considerar que cada ação gera uma reação e, no caso da clínica, deve haver um padrão de resposta para garantir o cumprimento dos protocolos da saúde, como a eficiência operacional.

Assim, devem ser organizados fluxos operacionais otimizados, o que reduz os gargalos operacionais, aumenta a eficiência, a produtividade da equipe e minimiza erros de diferentes tipos.

2. Sistemas incompatíveis

Com a incorporação tecnológica na saúde, muitas clínicas fazem a modernização dos sistemas aos poucos, entretanto, essa prática pode comprometer a fluidez da operação.

Quando os sistemas dos departamentos são incompatíveis, as informações não conseguem circular entre as áreas, gerando refações, inconsistências e erros.

Sistemas centralizados ou que tenham compatibilidade entre si, como um Sistema integrado de gestão empresarial (ERP), um Sistema de informação radiológica (RIS) e um Sistema de Arquivamento e Compartilhamento de Imagens (PACS) garantem elevação da produtividade e capacidade de atendimento da clínica.

3. Falta de treinamento da equipe

Um primeiro aspecto a ser considerado quando falamos em equipe é estruturar um processo de seleção criterioso, que considere as competências técnicas e comportamentais do possível colaborador, o que já contribui para redução dos erros na gestão da clínica.

Além disso, é importante investir no treinamento periódico da equipe com foco nos processos internos, política da clínica, valores priorizados no atendimento e outras questões.

4. Comprometimento da qualidade de vida dos colaboradores

Os profissionais de saúde são conscientes de que a carga de trabalho e o comprometimento emocional são elevados na área, entretanto, isso não deve ser convertido na diminuição da qualidade de vida destes.

A gestão da clínica deve ser comprometida com a promoção da qualidade de vida dos colaboradores, o que significa respeitar folgas e férias, intercalar plantões, modernizar a operação e investir em serviços que garantam uma operação adequada dos recursos humanos.

Nesse sentido, serviços como de telerradiologia e telecomando ajudam na estruturação das agendas com respeito às folgas dos colaboradores e redução da demanda por plantões aos finais de semana, feriados e períodos noturnos.

Com a contratação de uma instituição parceira externa que atuará em conjunto com a equipe interna, é possível garantir processos mais ágeis, capacidade de atendimento e qualidade de vida aos colaboradores.

Como consequência dessa modernização há uma melhora no nível de satisfação dos profissionais e também da produtividade, além de contribuir na superação de erros na gestão da clínica que afetam o desempenho da instituição.

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