5 dicas para a eficiência na realização de exames a distância na radiologia
Eficiência na telerradiologia depende da estruturação de processos e infraestrutura favoráveis à realização dos exames a distância
Os exames a distância são uma tendência dada à praticidade e qualidade desse serviço que transforma os processos das clínicas e departamentos de radiologia em diferentes níveis.
A adesão à telerradiologia foi ampliada durante a pandemia da Covid-19 devido à necessidade de distanciamento social, com a realização dos exames a distância contribuindo para reduzir a circulação dos médicos nas clínicas e hospitais.
Apesar desse crescimento, muitos gestores ainda buscam iniciativas que permitam aumentar a eficiência na telerradiologia.
Como melhorar a realização de exames a distância?
O aumento da eficiência na realização de exames a distância depende de um conjunto de fatores que consideram as demandas da instituição.
Além disso, existem boas práticas que, quando articuladas, favorecem que a telerradiologia entregue resultados mais satisfatórios à clínica ou hospital, a saber:
Adesão à telerradiologia
O primeiro aspecto a ser avaliado pelos gestores quando os exames a distância ainda não foram incorporados na instituição é como deverá ocorrer a adesão ao serviço.
Deve-se avaliar, por exemplo, qual a infraestrutura básica demandada à implementação da telerradiologia, garantindo alinhamento entre o que o serviço entrega e as expectativas com ele.
Outro fator a ser considerado é quais os investimentos necessários para que a estrutura interna seja mais adequada à execução do serviço.
Definir quais as prioridades de investimento é fundamental para que seja possível não apenas implementar os exames a distância, mas ter capacidade de aprimoramento constante dos serviços de saúde.
Incorporação de ferramentas
Para adesão à telerradiologia é indispensável contar com o PACS (Picture Archiving and Communication System) traduzido como Sistema de comunicação e o arquivamento de imagens.
Essa ferramenta é utilizada para viabilizar a comunicação entre serviço de telerradiologia e instituição de saúde por um canal protegido, seguro e eficiente.
No caso da telerradiologia, os gestores podem optar pelo PACS local, em servidor interno, ou PACS na nuvem, com servidor externo.
Apesar de ambos os sistemas serem seguros, o PACS na nuvem pode apresentar algumas vantagens que aumentam a eficiência da operação, como armazenamento ilimitado, proteção dos dados em caso de comprometimento da estrutura física local e maior mobilidade das operações.
Outro tipo de ferramenta que pode ser avaliado pelos gestores considerando a eficiência das operações no setor radiológico é o RIS (Radiology Information System) ou Sistema de Informação em Radiologia.
O RIS pode ser integrado ao PACS e ao sistema de telerradiologia para centralizar e facilitar diversas operações, como agendamentos, cadastro de pacientes, armazenamento de dados, solicitações, encaminhamentos e laudos.
Processos claros
Para que os resultados com os exames a distância sejam mais satisfatórios é indispensável que os processos e protocolos de atendimento sejam claros, objetivos e transparentes.
A estrutura procedural é essencial para que colaboradores saibam como proceder em cada situação, inclusive ao considerar situações adversas e incomuns.
Com protocolos claros diferentes etapas são mais facilmente reconhecidas pelos profissionais, como:
- quais demandas serão atendidas interna ou externamente;
- como proceder em caso de exames a distância, como solicitando o termo livre e consentido pelo paciente;
- quais informações e documentos precisam constar na solicitação de um laudo a distância;
- que tipo de solicitação fazer (de rotina ou emergencial);
- se há necessidade de uma avaliação de especialista;
- qual o tempo de retorno médio das solicitações para informar ao paciente e evitar atrasos.
A clareza nesses processos é determinante para uma operação mais fluida e com menos erros que comprometam a qualidade e agilidade do atendimento.
Qualificação da equipe
A qualificação e treinamento da equipe é um aspecto central para aumentar a eficiência na realização de exames a distância.
Os colaboradores precisam ter clareza quanto aos processos e protocolos mencionados anteriormente, tendo autonomia para reconhecer as situações e encaminhá-las.
Especialmente na área da saúde essa autonomia é fundamental uma vez que o tempo de resposta é um elemento determinante no suporte ao paciente.
Além disso, as equipes precisam estar aptas para operar as ferramentas e tecnologias disponibilizadas, garantindo que o uso adequado promova maior eficiência nas atividades.
Parceria de telerradiologia
Igualmente importante às etapas anteriores é a escolha da parceira de telerradiologia, selecionando um serviço confiável, bem estruturado e com as garantias operacionais, técnicas e legais.
Deve-se avaliar, por exemplo, se o serviço é registrado nos órgãos oficiais, se os radiologistas têm o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), quais as especialidades disponíveis e também os tipos de exames laudados, como:
- ressonância magnética;
- tomografia computadorizada;
- radiografia (raios-X) geral, contrastada e no padrão OIT (medicina do trabalho);
- mamografia;
- densitometria óssea;
- odontologia.
Também é indicado avaliar serviços adicionais, como telecomando, pelo qual um profissional a distância orienta quanto à realização de exames de alta complexidade, como ressonância e tomografia.
A maior eficiência na realização de exames a distância depende desse conjunto de fatores, podendo ser otimizada com a adesão às ações adequadas.
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Além disso, existem boas práticas que, quando articuladas, favorecem que a telerradiologia entregue resultados mais satisfatórios à clínica ou hospital, a saber:
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O primeiro aspecto a ser avaliado pelos gestores quando os exames a distância ainda não foram incorporados na instituição é como deverá ocorrer a adesão ao serviço.
Deve-se avaliar, por exemplo, qual a infraestrutura básica demandada à implementação da telerradiologia, garantindo alinhamento entre o que o serviço entrega e as expectativas com ele.
Outro fator a ser considerado é quais os investimentos necessários para que a estrutura interna seja mais adequada à execução do serviço.
Definir quais as prioridades de investimento é fundamental para que seja possível não apenas implementar os exames a distância, mas ter capacidade de aprimoramento constante dos serviços de saúde.
Incorporação de ferramentas
Para adesão à telerradiologia é indispensável contar com o PACS (Picture Archiving and Communication System) traduzido como Sistema de comunicação e o arquivamento de imagens.
Essa ferramenta é utilizada para viabilizar a comunicação entre serviço de telerradiologia e instituição de saúde por um canal protegido, seguro e eficiente.
No caso da telerradiologia, os gestores podem optar pelo PACS local, em servidor interno, ou PACS na nuvem, com servidor externo.
Apesar de ambos os sistemas serem seguros, o PACS na nuvem pode apresentar algumas vantagens que aumentam a eficiência da operação, como armazenamento ilimitado, proteção dos dados em caso de comprometimento da estrutura física local e maior mobilidade das operações.
Outro tipo de ferramenta que pode ser avaliado pelos gestores considerando a eficiência das operações no setor radiológico é o RIS (Radiology Information System) ou Sistema de Informação em Radiologia.
O RIS pode ser integrado ao PACS e ao sistema de telerradiologia para centralizar e facilitar diversas operações, como agendamentos, cadastro de pacientes, armazenamento de dados, solicitações, encaminhamentos e laudos.
Processos claros
Para que os resultados com os exames a distância sejam mais satisfatórios é indispensável que os processos e protocolos de atendimento sejam claros, objetivos e transparentes.
A estrutura procedural é essencial para que colaboradores saibam como proceder em cada situação, inclusive ao considerar situações adversas e incomuns.
Com protocolos claros diferentes etapas são mais facilmente reconhecidas pelos profissionais, como:
- quais demandas serão atendidas interna ou externamente;
- como proceder em caso de exames a distância, como solicitando o termo livre e consentido pelo paciente;
- quais informações e documentos precisam constar na solicitação de um laudo a distância;
- que tipo de solicitação fazer (de rotina ou emergencial);
- se há necessidade de uma avaliação de especialista;
- qual o tempo de retorno médio das solicitações para informar ao paciente e evitar atrasos.
A clareza nesses processos é determinante para uma operação mais fluida e com menos erros que comprometam a qualidade e agilidade do atendimento.
Qualificação da equipe
A qualificação e treinamento da equipe é um aspecto central para aumentar a eficiência na realização de exames a distância.
Os colaboradores precisam ter clareza quanto aos processos e protocolos mencionados anteriormente, tendo autonomia para reconhecer as situações e encaminhá-las.
Especialmente na área da saúde essa autonomia é fundamental uma vez que o tempo de resposta é um elemento determinante no suporte ao paciente.
Além disso, as equipes precisam estar aptas para operar as ferramentas e tecnologias disponibilizadas, garantindo que o uso adequado promova maior eficiência nas atividades.
Parceria de telerradiologia
Igualmente importante às etapas anteriores é a escolha da parceira de telerradiologia, selecionando um serviço confiável, bem estruturado e com as garantias operacionais, técnicas e legais.
Deve-se avaliar, por exemplo, se o serviço é registrado nos órgãos oficiais, se os radiologistas têm o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), quais as especialidades disponíveis e também os tipos de exames laudados, como:
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- tomografia computadorizada;
- radiografia (raios-X) geral, contrastada e no padrão OIT (medicina do trabalho);
- mamografia;
- densitometria óssea;
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Também é indicado avaliar serviços adicionais, como telecomando, pelo qual um profissional a distância orienta quanto à realização de exames de alta complexidade, como ressonância e tomografia.
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