A telerradiologia pode ajudar a reduzir custos?
Telerradiologia contribui na redução de custos operacionais da clínica, mas possibilidades devem ser avaliadas previamente pelos gestores
A telerradiologia é uma solução regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em norma publicada em 2014 que promove uma série de benefícios às instituições de saúde, profissionais da área e mesmo pacientes.
Os ganhos relacionados à implementação da telerradiologia em clínicas e hospitais incluem aumento da produtividade, ampliação do leque de exames, digitalização dos processos, melhor gestão de recursos humanos e outros.
No entanto, um questionamento comum dos gestores que avaliam a implementação da telerradiologia é se os benefícios da solução estendem-se aos custos.
De fato, a redução dos custos operacionais somada a modernização e eficiência dos processos são desafios constantes da gestão em saúde, sendo um elemento central na definição dos investimentos prioritários.
É possível reduzir custos com a telerradiologia?
A telerradiologia, como outras soluções que somam a terceirização dos serviços e modernização das operações, também reflete no financeiro da instituição de saúde.
Logística
Uma das principais economias promovidas pela telerradiologia refere-se ao uso da radiologia digital, visto que o uso de soluções analógicas demanda a revelação dos exames, o que eleva os custos operacionais da área.
Além dos valores relacionados à impressão dos exames, como soluções químicas e chapas, a logística de transporte, transferência e armazenamento dessas imagens é mais custosa.
Na telerradiologia todas as comunicações e transferência de dados ocorrem por um sistema digital instalado na clínica ou hospital, garantindo mais facilidade nas operações e custos reduzidos.
A modernização necessária à implementação da telerradiologia, como a radiologia digital, também facilita disponibilizar os laudos por canais online aos pacientes, reduzindo os deslocamentos necessários e demandas de recepção e atendimento.
Ocupação do espaço físico
A manutenção de uma ampla equipe radiológica interna eleva os custos relacionados à ocupação do espaço físico e infraestrutura do departamento radiológico, como mais computadores e gastos com salas, refrigeração e energia elétrica.
Com a implementação da telerradiologia a equipe interna é complementada com o serviço prestado externamente e parte desses gastos relacionados à infraestrutura física é de responsabilidade da parceira.
Uso de equipamentos eletrônicos
Como visto, a telerradiologia demanda uma modernização dos processos por meio da adesão aos equipamentos digitais, desde a radiologia digital até soluções como o sistema PACS (Picture Archiving and Communication System) ou sistema de comunicação e arquivamento de imagens.
A adoção do PACS, que pode ser local ou na nuvem, representa uma atualização na operação do setor radiológico que influencia diretamente nos custos da área.
A manutenção de processos antigos e desatualizados, como a radiologia analógica, mostra-se incompatível com os objetivos da gestão em saúde de reduzir custos e ampliar a qualidade e eficiência das atividades.
Armazenamento de imagens na telerradiologia
O PACS, ferramenta desejável na implementação da telerradiologia, desempenha outra função relevante na redução dos custos operacionais do departamento de radiologia: a gestão e armazenamento das imagens.
O gerenciamento, preservação, armazenamento e descarte das imagens radiológicas impressas são mais custosos e complexos, pois trata-se de um material poluente e que demanda mais atenção e cuidados em todas as etapas.
No caso dos exames na telerradiologia, a imagem digital é armazenada no PACS sendo pesquisável, inclusive, para consultas futuras e acesso ao histórico do paciente, não demandando um espaço físico para armazenamento de chapas.
Acesso a médicos subespecialistas
Entre os desafios da gestão de clínicas e hospitais está o acesso à mão de obra especializada, especialmente em locais nos quais a demanda não justifica a contratação do profissional ou em regiões com menos disponibilidade de especialistas.
Em ambos os casos, a telerradiologia é uma opção para oferecer exames de alta complexidade que podem ser laudados externamente e garantir o aumento do leque de serviços oferecidos pela clínica.
Nesse mesmo sentido, o telecomando, que promove a realização remota de exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética, também pode contribuir na ampliação dos serviços, o que influencia diretamente a lucratividade das operações.
Previsibilidade dos custos na telerradiologia
Na telerradiologia, há maior previsibilidade dos custos somada à escalabilidade dos serviços, pois o pagamento é feito por laudo, de acordo com a urgência da solicitação e também demanda por especialista.
Com isso, a clínica ou hospital consegue avaliar previamente quais os custos operacionais do setor radiológico caso haja determinado volume de exames ou mesmo se houver uma ampliação das solicitações, como nos períodos de férias dos médicos locais.
Ao contribuir na previsão de custos da operação, a telerradiologia contribui na gestão hospitalar.
Portanto, ainda que indiretamente, a telerradiologia promove a redução de custos operacionais para clínicas e hospitais, devendo esse aspecto ser ponderado pelos gestores no planejamento da solução.
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De fato, a redução dos custos operacionais somada a modernização e eficiência dos processos são desafios constantes da gestão em saúde, sendo um elemento central na definição dos investimentos prioritários.
É possível reduzir custos com a telerradiologia?
A telerradiologia, como outras soluções que somam a terceirização dos serviços e modernização das operações, também reflete no financeiro da instituição de saúde.
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Uma das principais economias promovidas pela telerradiologia refere-se ao uso da radiologia digital, visto que o uso de soluções analógicas demanda a revelação dos exames, o que eleva os custos operacionais da área.
Além dos valores relacionados à impressão dos exames, como soluções químicas e chapas, a logística de transporte, transferência e armazenamento dessas imagens é mais custosa.
Na telerradiologia todas as comunicações e transferência de dados ocorrem por um sistema digital instalado na clínica ou hospital, garantindo mais facilidade nas operações e custos reduzidos.
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Ocupação do espaço físico
A manutenção de uma ampla equipe radiológica interna eleva os custos relacionados à ocupação do espaço físico e infraestrutura do departamento radiológico, como mais computadores e gastos com salas, refrigeração e energia elétrica.
Com a implementação da telerradiologia a equipe interna é complementada com o serviço prestado externamente e parte desses gastos relacionados à infraestrutura física é de responsabilidade da parceira.
Uso de equipamentos eletrônicos
Como visto, a telerradiologia demanda uma modernização dos processos por meio da adesão aos equipamentos digitais, desde a radiologia digital até soluções como o sistema PACS (Picture Archiving and Communication System) ou sistema de comunicação e arquivamento de imagens.
A adoção do PACS, que pode ser local ou na nuvem, representa uma atualização na operação do setor radiológico que influencia diretamente nos custos da área.
A manutenção de processos antigos e desatualizados, como a radiologia analógica, mostra-se incompatível com os objetivos da gestão em saúde de reduzir custos e ampliar a qualidade e eficiência das atividades.
Armazenamento de imagens na telerradiologia
O PACS, ferramenta desejável na implementação da telerradiologia, desempenha outra função relevante na redução dos custos operacionais do departamento de radiologia: a gestão e armazenamento das imagens.
O gerenciamento, preservação, armazenamento e descarte das imagens radiológicas impressas são mais custosos e complexos, pois trata-se de um material poluente e que demanda mais atenção e cuidados em todas as etapas.
No caso dos exames na telerradiologia, a imagem digital é armazenada no PACS sendo pesquisável, inclusive, para consultas futuras e acesso ao histórico do paciente, não demandando um espaço físico para armazenamento de chapas.
Acesso a médicos subespecialistas
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Em ambos os casos, a telerradiologia é uma opção para oferecer exames de alta complexidade que podem ser laudados externamente e garantir o aumento do leque de serviços oferecidos pela clínica.
Nesse mesmo sentido, o telecomando, que promove a realização remota de exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética, também pode contribuir na ampliação dos serviços, o que influencia diretamente a lucratividade das operações.
Previsibilidade dos custos na telerradiologia
Na telerradiologia, há maior previsibilidade dos custos somada à escalabilidade dos serviços, pois o pagamento é feito por laudo, de acordo com a urgência da solicitação e também demanda por especialista.
Com isso, a clínica ou hospital consegue avaliar previamente quais os custos operacionais do setor radiológico caso haja determinado volume de exames ou mesmo se houver uma ampliação das solicitações, como nos períodos de férias dos médicos locais.
Ao contribuir na previsão de custos da operação, a telerradiologia contribui na gestão hospitalar.
Portanto, ainda que indiretamente, a telerradiologia promove a redução de custos operacionais para clínicas e hospitais, devendo esse aspecto ser ponderado pelos gestores no planejamento da solução.