Qual o período correto de manutenção dos equipamentos de radiologia?
Equipamentos de radiologia demandam manutenção regular de acordo com regras legais e recomendações da empresa fabricante. Veja o que deve ser avaliado
A manutenção dos equipamentos de radiologia é fundamental para garantir a segurança na operação de clínicas e hospitais e também para maior qualidade dos exames realizados e laudos médicos.
Devido à importância desses processos, é essencial que gestores de saúde conheçam as determinações legais sobre a manutenção dos equipamentos de radiologia e também indicações de engenheiros especializados em clínicas.
Como deve ser a manutenção dos equipamentos de radiologia?
A recomendação especializada sobre a manutenção dos equipamentos de radiologia é que esses procedimentos sejam realizados diretamente com o fabricante, seja um representante exclusivo da marca ou distribuidor autorizado.
Isso é importante, pois a fabricante dos tomógrafos, mamógrafos, raios-x e outros equipamentos do tipo tem acesso às peças de reposição em menos tempo, acesso às atualizações e também documentos do equipamento, incluindo histórico de manutenção e recomendações.
A forma como a manutenção dos equipamentos do setor de radiologia ocorre vai depender diretamente do tipo de cobertura negociada no momento da aquisição. Existem quatro opções comuns:
- sem cobertura: modelo no qual a clínica ou hospital precisa lidar com os custos de manutenção ou reparo quando o equipamento quebra ou apresenta mau funcionamento. Essa opção é pouco vantajosa, pois pode resultar em demora no conserto, inadequações, entre outros problemas que deixam o equipamento parado;
- contrato de manutenção sem peças: modalidade na qual a fabricante ou representante autorizado é responsável pelas manutenções e reparos, mas os custos de substituições de peças devem ser arcados à parte;
- contrato de manutenção com peças intermediário: modelo de contrato no qual a fornecedora é responsável pelas manutenções preventivas e corretivas, com cobertura para substituição apenas de algumas peças, normalmente, as mais básicas;
- contrato de manutenção com peças completo: modelo no qual todas as manutenções e substituições de peças recebem cobertura do contrato.
O modelo mais completo certamente gera mais segurança operacional e financeira para clínicas e hospitais, no entanto, os custos mais elevados devem ser avaliados pelos gestores, analisando se são condizentes com a realidade financeira.
Quais os tipos de manutenção disponíveis?
Além das modalidades de contrato para manutenção dos equipamentos de radiologia, é relevante que os gestores estejam familiarizados com os tipos de manutenção para uma escolha mais apropriada.
- manutenção preditiva: modelo no qual, com auxílio da tecnologia, os parâmetros do equipamentos são frequentemente monitorados para indicar alterações que possam resultar em falhas, fazendo a manutenção antes que o problema ocorra;
- manutenção preventiva: consiste em uma inspeção periódica para verificar a integridade e qualidade operacional do equipamento, garantindo um bom funcionamento, mas sem tanta assertividade como na preditiva;
- manutenção corretiva: é o cenário mais crítico, pois ocorre quando o equipamento quebra e precisa de conserto, demandando troca de peças e interrupção não planejada das atividades.
Um plano de manutenção mais satisfatório é aquele que abarca esses três modelos, buscando sempre a previsão e prevenção, mas também incluindo uma estratégia para correção, quando necessário.
Quais as regras referentes à manutenção dos equipamentos radiológicos?
No Brasil, as regras para manutenção e controle de qualidade dos equipamentos radiológicos são estabelecidas pela Portaria 453 do Ministério da Saúde. Existem diretrizes relacionadas tanto à manutenção dos equipamentos, quanto à segurança e saúde dos técnicos em radiologia.
Um primeiro elemento a ser observado pelos gestores é que os aparelhos radiológicos estejam com a documentação em dia, incluindo: laudos radiométricos, laudos de fuga radiométrica no ambiente e controle de qualidade de imagem.
Por exemplo, sobre o controle de qualidade dos equipamentos radiológicos o item 5.14 da portaria estabelece um conjunto básico de testes de constância que devem ser realizados, no mínimo, a cada 2 anos. Eles incluem desde a avaliação da reprodutibilidade da taxa de kerma no ar até a integridade das vestimentas de proteção individual.
Apesar dessa periodicidade indicada, o intervalo entre as avaliações vai depender do tipo de equipamento, frequência do uso, indicações do fabricante, histórico da máquina, tipo de manutenção realizada, entre outros fatores.
O documento do Ministério da Saúde ressalta, portanto, a necessidade de seguir as diretrizes fornecidas pela empresa fornecedora. Incluindo as recomendações presentes na “documentação fornecida pelo fabricante relativa às características técnicas, especificações de desempenho, instruções de operação, de manutenção e de proteção radiológica”.
Sendo assim, para um bom planejamento das manutenções dos equipamentos de radiologia, é importante que gestores e engenheiros especializados, juntamente com a empresa fornecedora, tracem uma estratégia adequada para cada item.
Essa atenção é fundamental para o cumprimento legal, segurança dos profissionais que atuam no departamento de radiologia e pacientes, qualidade dos exames e laudos e parcerias externas, como com serviços de telerradiologia.
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Devido à importância desses processos, é essencial que gestores de saúde conheçam as determinações legais sobre a manutenção dos equipamentos de radiologia e também indicações de engenheiros especializados em clínicas.
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A recomendação especializada sobre a manutenção dos equipamentos de radiologia é que esses procedimentos sejam realizados diretamente com o fabricante, seja um representante exclusivo da marca ou distribuidor autorizado.
Isso é importante, pois a fabricante dos tomógrafos, mamógrafos, raios-x e outros equipamentos do tipo tem acesso às peças de reposição em menos tempo, acesso às atualizações e também documentos do equipamento, incluindo histórico de manutenção e recomendações.
A forma como a manutenção dos equipamentos do setor de radiologia ocorre vai depender diretamente do tipo de cobertura negociada no momento da aquisição. Existem quatro opções comuns:
- sem cobertura: modelo no qual a clínica ou hospital precisa lidar com os custos de manutenção ou reparo quando o equipamento quebra ou apresenta mau funcionamento. Essa opção é pouco vantajosa, pois pode resultar em demora no conserto, inadequações, entre outros problemas que deixam o equipamento parado;
- contrato de manutenção sem peças: modalidade na qual a fabricante ou representante autorizado é responsável pelas manutenções e reparos, mas os custos de substituições de peças devem ser arcados à parte;
- contrato de manutenção com peças intermediário: modelo de contrato no qual a fornecedora é responsável pelas manutenções preventivas e corretivas, com cobertura para substituição apenas de algumas peças, normalmente, as mais básicas;
- contrato de manutenção com peças completo: modelo no qual todas as manutenções e substituições de peças recebem cobertura do contrato.
O modelo mais completo certamente gera mais segurança operacional e financeira para clínicas e hospitais, no entanto, os custos mais elevados devem ser avaliados pelos gestores, analisando se são condizentes com a realidade financeira.
Quais os tipos de manutenção disponíveis?
Além das modalidades de contrato para manutenção dos equipamentos de radiologia, é relevante que os gestores estejam familiarizados com os tipos de manutenção para uma escolha mais apropriada.
- manutenção preditiva: modelo no qual, com auxílio da tecnologia, os parâmetros do equipamentos são frequentemente monitorados para indicar alterações que possam resultar em falhas, fazendo a manutenção antes que o problema ocorra;
- manutenção preventiva: consiste em uma inspeção periódica para verificar a integridade e qualidade operacional do equipamento, garantindo um bom funcionamento, mas sem tanta assertividade como na preditiva;
- manutenção corretiva: é o cenário mais crítico, pois ocorre quando o equipamento quebra e precisa de conserto, demandando troca de peças e interrupção não planejada das atividades.
Um plano de manutenção mais satisfatório é aquele que abarca esses três modelos, buscando sempre a previsão e prevenção, mas também incluindo uma estratégia para correção, quando necessário.
Quais as regras referentes à manutenção dos equipamentos radiológicos?
No Brasil, as regras para manutenção e controle de qualidade dos equipamentos radiológicos são estabelecidas pela Portaria 453 do Ministério da Saúde. Existem diretrizes relacionadas tanto à manutenção dos equipamentos, quanto à segurança e saúde dos técnicos em radiologia.
Um primeiro elemento a ser observado pelos gestores é que os aparelhos radiológicos estejam com a documentação em dia, incluindo: laudos radiométricos, laudos de fuga radiométrica no ambiente e controle de qualidade de imagem.
Por exemplo, sobre o controle de qualidade dos equipamentos radiológicos o item 5.14 da portaria estabelece um conjunto básico de testes de constância que devem ser realizados, no mínimo, a cada 2 anos. Eles incluem desde a avaliação da reprodutibilidade da taxa de kerma no ar até a integridade das vestimentas de proteção individual.
Apesar dessa periodicidade indicada, o intervalo entre as avaliações vai depender do tipo de equipamento, frequência do uso, indicações do fabricante, histórico da máquina, tipo de manutenção realizada, entre outros fatores.
O documento do Ministério da Saúde ressalta, portanto, a necessidade de seguir as diretrizes fornecidas pela empresa fornecedora. Incluindo as recomendações presentes na “documentação fornecida pelo fabricante relativa às características técnicas, especificações de desempenho, instruções de operação, de manutenção e de proteção radiológica”.
Sendo assim, para um bom planejamento das manutenções dos equipamentos de radiologia, é importante que gestores e engenheiros especializados, juntamente com a empresa fornecedora, tracem uma estratégia adequada para cada item.
Essa atenção é fundamental para o cumprimento legal, segurança dos profissionais que atuam no departamento de radiologia e pacientes, qualidade dos exames e laudos e parcerias externas, como com serviços de telerradiologia.