Radiologista em destaque – DR. André Luiz Passos
Ex-aluno de engenharia, Dr. André Luiz Passos, formado pela Universidade de São Paulo (USP), concluiu sua residência médica no Hospital das Clínicas e, sempre teve a certeza que atuaria como radiologista.
Telelaudo: Conte-nos um pouco sobre história. Por que medicina e por que radiologia?
Antes de fazer Medicina, eu fazia Escola de Engenharia. Trabalhava com manutenção e instalação de equipamentos de raios-x, de arco cirúrgico e tomografia. Durante a faculdade, já no final do curso, prestei Medicina, então, deixei a Engenharia e migrei para outra área já sabendo que iria trabalhar com Radiologia. E, durante a faculdade, isso não mudou. Em nenhum momento pensei em fazer outra coisa. Assim que terminei o curso, fiz residência médica no Hospital das Clínicas e, desde então, sigo atuando como radiologista.
Telelaudo: Você trabalha com telerradiologia da sua casa? Caso positivo, quais são as principais mudanças na sua rotina?
Primeiro que o nosso universo de atendimento se amplia muito. Saímos da realidade de um, dois, três hospitais, e passamos a atender em nível nacional. Isso amplia as possibilidades de trabalho, mas, ao mesmo tempo, também traz uma carga de responsabilidade maior, porque ficamos expostos a atender em locais com diferentes níveis de complexidade; somos obrigados a nos atualizar e estar cada vez mais em poder das novas técnicas e convenções.
No plano pessoal foi muito bom, porque consigo ficar mais próximo da minha família; fujo dos problemas da cidade e, ao mesmo tempo, também me traz um desafio na fase de auto organização e de criar uma disciplina, mas a experiência é superpositiva, tanto por fazer laudo quanto pela facilidade e agilidade de quem vai recebê-lo. É uma relação de sinergia, pois todos os lados estão tendo benefício em relação a isso.
Telelaudo: Como você enxerga a importância da telerradiologia para os pacientes e médicos solicitantes em um país com as dimensões e desafios como o Brasil?
O que posso dizer é que a telerradiologia, no geral, atende muito bem a um público de clínicas que têm dificuldade em ter ou em manter uma equipe constantemente com feriados, fins de semanas e, principalmente, em mantê-la atualizada… Acredito que esse ramo permite que mercados distantes tenham acesso a equipes de médicos com grande especialização; com subespecialidades.
A oferta da telerradiologia, além da viabilidade de clínicas e hospitais que estiverem a distância, tem também uma grande diferença que é a questão da urgência, principalmente em fins de semana, noites e feriados, pois é ainda mais difícil você conseguir manter uma equipe de plantões. Este ramo consegue atingir mercados distantes; consegue dar agilidade; consegue ter acesso a subespecialistas de maneira fácil, e, com isso, o resultado final é um paciente com laudo mais rápido e ótima qualidade. Trata-se de uma realidade que não existia há 10 anos, mas que, agora, veio pra ficar e vai melhorar cada vez mais.
Telelaudo: Trabalhar com telerradiologia é uma forma dos médicos radiologistas ficarem mais livres para viver onde quiserem, conte-nos quais são seus planos para o futuro neste sentido.
Tenho planos de fazer cursos de complementação e especialidade, dentro e fora do país, mas ainda não tenho nada definitivo. Não decidi para onde vou, mas o fato da gente poder se deslocar, montar uma base e estar conectado para trabalhar imediatamente, propicia que tenhamos mais mobilidade para fazer um curso de especialização, não somente num congresso, mas que você possa passar de 3 a 6 meses, ou até mesmo um ano, em serviços de ponta. Essa é fase da gente ganhar mais experiência e conhecimento.
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Ex-aluno de engenharia, Dr. André Luiz Passos, formado pela Universidade de São Paulo (USP), concluiu sua residência médica no Hospital das Clínicas e, sempre teve a certeza que atuaria como radiologista.
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Antes de fazer Medicina, eu fazia Escola de Engenharia. Trabalhava com manutenção e instalação de equipamentos de raios-x, de arco cirúrgico e tomografia. Durante a faculdade, já no final do curso, prestei Medicina, então, deixei a Engenharia e migrei para outra área já sabendo que iria trabalhar com Radiologia. E, durante a faculdade, isso não mudou. Em nenhum momento pensei em fazer outra coisa. Assim que terminei o curso, fiz residência médica no Hospital das Clínicas e, desde então, sigo atuando como radiologista.
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Primeiro que o nosso universo de atendimento se amplia muito. Saímos da realidade de um, dois, três hospitais, e passamos a atender em nível nacional. Isso amplia as possibilidades de trabalho, mas, ao mesmo tempo, também traz uma carga de responsabilidade maior, porque ficamos expostos a atender em locais com diferentes níveis de complexidade; somos obrigados a nos atualizar e estar cada vez mais em poder das novas técnicas e convenções.
No plano pessoal foi muito bom, porque consigo ficar mais próximo da minha família; fujo dos problemas da cidade e, ao mesmo tempo, também me traz um desafio na fase de auto organização e de criar uma disciplina, mas a experiência é superpositiva, tanto por fazer laudo quanto pela facilidade e agilidade de quem vai recebê-lo. É uma relação de sinergia, pois todos os lados estão tendo benefício em relação a isso.
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O que posso dizer é que a telerradiologia, no geral, atende muito bem a um público de clínicas que têm dificuldade em ter ou em manter uma equipe constantemente com feriados, fins de semanas e, principalmente, em mantê-la atualizada… Acredito que esse ramo permite que mercados distantes tenham acesso a equipes de médicos com grande especialização; com subespecialidades.
A oferta da telerradiologia, além da viabilidade de clínicas e hospitais que estiverem a distância, tem também uma grande diferença que é a questão da urgência, principalmente em fins de semana, noites e feriados, pois é ainda mais difícil você conseguir manter uma equipe de plantões. Este ramo consegue atingir mercados distantes; consegue dar agilidade; consegue ter acesso a subespecialistas de maneira fácil, e, com isso, o resultado final é um paciente com laudo mais rápido e ótima qualidade. Trata-se de uma realidade que não existia há 10 anos, mas que, agora, veio pra ficar e vai melhorar cada vez mais.
Telelaudo: Trabalhar com telerradiologia é uma forma dos médicos radiologistas ficarem mais livres para viver onde quiserem, conte-nos quais são seus planos para o futuro neste sentido.
Tenho planos de fazer cursos de complementação e especialidade, dentro e fora do país, mas ainda não tenho nada definitivo. Não decidi para onde vou, mas o fato da gente poder se deslocar, montar uma base e estar conectado para trabalhar imediatamente, propicia que tenhamos mais mobilidade para fazer um curso de especialização, não somente num congresso, mas que você possa passar de 3 a 6 meses, ou até mesmo um ano, em serviços de ponta. Essa é fase da gente ganhar mais experiência e conhecimento.